segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Dislexia: Como Suspeitar e Identificar Precocemente o Transtorno na Escola

Releitura realizada por Lana Bianchi e Vera Lucia Mietto.

A identificação precoce de um possível ou suposto quadro de dislexia no ambiente escolar, sensibiliza os profissionais da educação ao exercício de um novo olhar: "olhar" mais cuidadoso, criterioso, investigativo e com mais participação na vida escolar dessa criança.

O diagnóstico que envolve a exclusão de outras condições e dificuldade por parte da criança, deve voltar-se para uma serie de sinais e sintomas muito peculiares, que podem sugerir a suspeita e levar a busca de profissionais especializados para tal diagnóstico.

Neste contexto, é difícil estabelecer critérios precoces para esta identificação, pois acompanhar o desempenho evolutivo de uma criança é um dos marcadores para inferir inadequações neste desenvolvimento. Sabemos que podem surgir atrasos no desenvolvimento motor e linguístico, inadequações nas fases desse desenvolvimento e superação delas em ambiente familiar estimulador ou não, além de outros fatores que possam implicar direta ou indiretamente no desempenho formal do aprendizado de leitura e escrita.

Estabelecer estratégias e metas novas e eficazes para que crianças desenvolvam o mais correto possível suas habilidades sensoriais e motoras para atingir o contexto formal escolar, sem grandes atribulações é fundamental já que, qualquer aprendizado pedagógico passa pela aprendizagem informal, aprendizado esse que depende do ambiente, da família, da sociedade e das particularidades individuais de cada ser.

Aprender é algo único, e neste aspecto devemos valorizar as pequenas e altas habilidades, pois deste modo, precocemente perceberemos aqueles com mais habilidades para raciocínio, cálculo, e aqueles com habilidades mais linguísticas e assim, facilitamos sua integração no contexto pedagógico formal.

Habilidade para desenvolver a escrita e leitura:

Os processos cognitivos que resultam em aquisição do processo de leitura e escrita formam uma base, como apresentaremos:

1) Conhecimento de (leitura) e (nome) dessas letras:

É importante que esse conhecimento não venha de uma sequência automática de memória do abecedário e sim de conhecimento e reconhecimento de grafemas e o nome que esses grafemas possuem.

2) Consciência Fonológica:

Envolve a habilidade em que a criança aprende a ouvir com o Ouvido Neurológico, associando sons e letras e com essas transposições entre os sinais auditivos corresponder-se a símbolos gráficos, oriundos das unidades articulatórios da fala.

3) Aptidões da Fala e Linguagem:

Direciona a criança para dentro de um processo de aprendizagem formal, e através dele podemos entender que, quando uma criança está na escola, ela já adquiriu a fala (oralidade), já possui uma estrutura linguistica oral, e a partir deste processo adquirido irá construir um novo processo: a escrita, e em conseqüência, a leitura.

Quando esta criança não tem uma boa estrutura de linguagem oral que comporte uma estrutura textual, dificilmente conseguirá fazê-lo dentro de uma estrutura na escrita. Quando apresenta uma oralidade contaminada por substituições e omissões, essas trocas aparecerão no processo de aquisição da escrita, é necessário verificar suas estruturas anteriores (pré-requisitos) para que a possibilidade de transpor para leitura e escrita esteja adequada.
4) Atenção Sustentada:

Nascemos com uma atenção automática que é uma resposta aos estímulos e estes provocam essa atenção para uma resposta a estímulos fortes, com grande intensidade, e estes fazem seus registros de automatismo. É essa atenção que persiste na criança durante o aprendizado informal.

Para integrarmos ao aprendizado formal (pedagógico) precisamos da extensão desta atenção voluntária, escolher o que queremos focar, saber relacionar com a situação e contexto escolar. Mais do que isso, se faz necessário uma sustentação para este foco, que é uma habilidade que depende da maturação do lobo frontal, de uma maturação neurológica, que depende de muito treino, adaptação, adequação, e intensa participação da criança.

Esta atenção sustentada é que mantém as zonas de associação com a atenção auditiva para o aprendizado, possibilitando a retenção, ou seja, a consolidação do conhecimento. Deste modo podemos compreender a necessidade e importância do treino dessa habilidade (talvez a que mais necessite de treino) na primeira infância (no ensino infantil pré-requisitos ligados a fase sensório-motor).

5) Memória Operacional:

Esta memória é que nos conduz a memória de trabalho, ou seja, é necessário muito treino com a memória operacional no período da aprendizagem informal para que através das habilidades exercitadas da criança, ela possa seguir para aprendizagem estrutural e assimilar o significado e significante dos símbolos sonoros. Essa correspondência se transformará em imagens mentais abstratas e concretas, em nomeação, relações de fatos com sons para que efetive as relações de oralidade e imagens (codificar e decodificar), estabelecendo significado ao que se aprende.

Neste processo complexo, a maturação neurológica, as zonas de aprendizado e as relações nas áreas frontotemporais são essenciais: a memória auditiva de curto prazo relacionando-se com muitas associações para que a memória de longo prazo efetive o conhecimento e dê seguimento ás próximas etapas linguisticas.

Aprendizado - marcadores do ensino informal para o ensino formal (pedagógico):

A criança, na sua maturação neurológica e no processo evolutivo, de posse do conhecimento informal e o jogo de brincar - APRENDENDO, deverá ter posse, no seu interior as seguintes habilidades:

1) Habilidades Individuais (genética)
2) Análise - Fonológica
3) Síntese - Fonológica
4) Codificação - Decodificação adequada para memória de trabalho e memória operacional.
5) Nomeação isolada
6) Nomeação serial
7) Atenção global preservada
8) Funções Corticais Preservadas (sem lesões aparentes).
9) Ambiente estimulador e adequado emocionalmente.
10)Oportunidades para o Desenvolvimento neuropsicológico normal.
Na criança padrão (normalidade), espera-se que já tenha inserido no seu interior cortical algumas habilidades para desenvolver novas etapas para maturação, progressão e superioridade linguística (metalinguagem), e por fim desenvolver suas habilidades com os conceitos adquiridos ao longo da infância e adolescência.

Assim, ela terá: velocidade sináptica, rapidez para hipóteses, realizará muitos insights e facilidade com nomeação isolada e serial de objetos, cores, formas, números, letras (funções básicas intrínsecas).

De posse desses facilitadores, conseguirá manter um processo contínuo, uma linha espacial (psicomotricidade) que irá da direita para esquerda, e de cima para baixo. Assim, irá relacionando noções viso-espaciais, dentro de contexto sensitivo-motor, com desempenho de todas as áreas (as camadas neurológicas) e com um complexo aumento de sinapses. Do mesmo modo essas sinapses entre os Hemisférios Direito e Esquerdo, onde os lobos frontoparietoocciptal e temporal assumem muitas funções, entre elas, a memória do aprendizado formal onde o exercício repetido com prazer e ritmo é adquirido e não esquecido, possibilitará continuar as suas relações simbólicas para expansão desse conhecimento.

Do conhecimento adquirido:

Como suspeitar de dificuldades na aquisição de leitura e escrita? Indicadores podem ser observados e devemos estar atentos quando verificarmos nesse processo de aprendizagem os itens abaixo:

1) Dificuldade na velocidade de nomear objetos, cores, números, formas, letras
2) Dificuldade na consciência Fonológica, não consegue criar hipóteses sobre sua oralidade e a dos outros.
3) Dificuldade na extensão da memória sustentada (curto e longo prazo)
4) Dificuldade na atenção sustentada
5) Desorganização praxi-motora
6) Inabilidade linguística (não consegue rimas, soletração, parlendas, etc...)

Sabemos que o aprendizado informal ocorre pela relação entre os fatores: o biológico, o cognitivo e o comportamental e o desenvolvimento da criança, baseado nestes fatores, pode relacionar-se de maneira intrínseca (depende dela) e extrínseca (do ambiente).

Nos fatores intrínsecos a genética, o neurobiológico, o processamento de linguagem, o processamento auditivo, os aspectos psicoemocionais, e até os transtornos de atenção com ou sem hiperatividade (TDAH) podem levar ao sucesso escolar, e ao contrário, quando algum ou o somatório de alguns destes itens levam ao desvio do aprendizado e leva-nos ao fracasso escolar.

Os fatores extrínsecos, que podem ser de ordem social, ambiental, cultural ou religiosa, também interferem positiva ou negativamente no aprendizado informal até atingir o aprendizado formal (alfabetização) e como exemplo podemos citar as famílias inadequadas, as escolas com poucos estímulos para aprendizagem, a baixa expectativa dessa família por parte da ascensão do filho na escola e outros.

Das dificuldades:

Como entender os DIS? Dislexia, Disortografia, Disgrafia, Discalculia...Para cada hipótese, temos um entendimento neurológico e evolutivo de cada expressão e seu respectivo significado:

1) Dislexia:




É a incapacidade de processar o conceito de codificar e decodificar a unidade sonora em unidades gráficas, (forma de grafemas) com capacidade cognitiva preservada (nível de inteligência normal). Os disléxicos têm capacidade para aprender todas as funções sociais e até altas habilidades, desde que, bem diagnosticado, seja trabalhado em suas áreas corticais favoráveis e com estratégias e intervenções adequadas. Essa intervenções devem valorizar suas funções viso-motoras, imagens com significado e significante associados a ritmo e memória visual auxiliando sua memória auditiva, para que desenvolva a capacidade por outras rotas (sabido que sua rota fonológica é prejudicada).

2) Disortografia:



Definimos como disortografia, os erros na transformação do som no símbolo gráfico que lhe corresponde. Nem sempre a disortografia faz parte da dislexia e pode surgir nos transtornos ligados á má alfabetização, na dificuldade de atenção sustentada aos sons, na memória auditiva de curto prazo (Déficit de Atenção) e também nas dificuldades visuais que podem interferir na escrita. Quando não estão co-morbidas à Dislexia, o prognóstico é melhor.
3) Disgrafia:



Não se pode confundi-la ou compará-la com disortografia, pois a disgrafia tem características próprias. A criança com disgrafia apresenta uma escrita ilegível decorrente de dificuldades no ato motor de escrever, alterações na coordenação motora fina, ritmo, e velocidade do movimento, sugerindo um transtorno praxico motor (psicomotricidade fina e visual alteradas).

4) Discalculia:



A Discalculia do desenvolvimento é uma dificuldade em aprender matemática, com falhas para adquirir adequada proficiência neste domínio cognitivo, a despeito de inteligência normal, oportunidade escolar, estabilidade emocional e motivação. Não é causada por nenhuma deficiência mental, déficits auditivos e nem pela má escolarização. As crianças que apresentam esse tipo de dificuldade realmente não conseguem entender o que está sendo pedido nos problemas propostos pela professora. Não conseguem descobrir a operação pedida no problema: somar, diminuir, multiplicar ou dividir. Além disso, é muito difícil para elas entenderem as relações de quantidade, ordem, espaço, distância e tamanho. Aproximadamente de 3 a 6% das crianças em idade escolar tem discalculia do desenvolvimento (dados da Academia Americana de Psiquiatria). De um modo geral, o prognóstico das crianças com discalculia é melhor do que as crianças com dislexia, ou pelo menos, elas tem sucesso em outras atividades que não dependam desta área de calculo numérico.


Conclusão:

Todo trabalho escolar da vida acadêmica de uma criança deve ser investigado precocemente, desde seus primeiros momentos em berçários, creches e escolas infantis, pois a detecção de falhas ou inabilidade no seu D.N.P.M. (desenvolvimento neuropsicomotor) será preciosa para atendê-la melhor até seu inicio ao ensino formal, respeitando seu ritmo, mas oferecendo-lhe oportunidade de uma boa intervenção, caso descubra-se precocemente esta falha ou incapacidade.

O pré-diagnóstico no âmbito escolar é excelente para o aluno, para a escola, para os pais e a sociedade, onde não se atropela o desenvolvimento e nem permite más condutas com gastos desnecessários no futuro.

Todos devem participar desse novo olhar: professores, direção de escola, pais, psicopedagogos, e outros profissionais envolvidos direta ou indiretamente na alfabetização.

Autora: Telma Pantano
Fonte: http://www.pedagogia.com.br

CIEPG -II CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO

O CIEPG - Congresso Internacional de Educação, realizado em Ponta Grossa é resultado da Necessidade de um espaço direcionado um temas ligados à Educação. A proposta é estimular a troca de ideias, uma articulação de informações, experiências e conhecimentos entre os professores, pesquisadores, acadêmicos, profissionais e interessando na temática do even to. Com este propósito ISAPG - Instituto Sul Americano de Pós-Graduação, Ensino e Tecnologia ea UEPG - Universidade Estadual de Ponta Grossa, organizam e apresentam o evento.



Objetivo Geral

ü Criar um espaço positivo e propício para a troca de informações, experiências e conhecimento entre os professores, pesquisadores, estudantes, profissionais de educação, áreas correlatas e aos Interessados na temática do evento.

Objetivos Específicos

ü Promover o despertar de novas formas e ideias que contribuam para o ensino e aprendizagem d e forma acertiva e inclusiva;

ü Criar um espaço em profissionais e pesquisadores que apresentem o resultado de seus estudos e pesquisas, provocando uma troca de experiências dentro dos doze eixos temáticos relacionados à Educação;

ü Facilitar o acesso aos temas atuais que permeiam a Educação, através de mesa redonda, palestras técnicas, com professores doutores, cujo, saber é reconhecido mundialmente;

ü Estimular a produção de trabalhos científicos e processos inovadores que propulsionem a pesquisa eo desenvolvimento intelectual em Educação e áreas correlatas.

ü Promover reflexões de ordem científica e técnica, favoráveis à construção das práticas pedagógicas úteis à Educação.

ü Propagar uma informação por meio de recursos que facilitem uma divulgação dos trabalhos científicos e processos inovadores nos seguintes Eixos Temáticos: 1.Avaliação da Aprendizagem Escolar; 2.Currículo; 3.Educação e Meio Ambiente; 4. Educação e Movimentos Sociais; 5. Educação e Tecnologias da informação e comunicação (TIC); 6. Educação, diferenças e inclusão; 7. Educação, Cultura e Sociedade; 8. Educação, trabalho e ensino profissionalizante; 9. Estado, Políticas públicas e educação; 10. Organização e administração do trabalho docente; 11. Práticas de ensino de conteúdos específicos; 12. Profissão Docente e Formação de Educadores.

ü Permitir o fortalecimento uma ampliação das redes de relacionamentos entre os participantes, fortalecendo o elo entre o meio educacional, científico ea prática pedagógica.


Justificativa

O CIEPG - Congresso Internacional de Educação é um evento que busca trazer à discussão temas de grande relevância bem como, relembrar e aprofundar conhecimentos e ampliar a troca de experiências entre os congressitas das várias Instituições.

O evento está estruturado em sessões da seguinte natureza:

Sessões Técnicas: Constituídas apresentações de artigos através de pôsteres / slides, que objetivam a troca de experiências das divers as áreas do saber que envolvem a Educação.
Palestras: Abordam temas emergentes como englobando diversas áreas da Educação, visando Proporcionar uma atualização contínua aos congressistas.
Palestra Internacional: Irá propiciar aos congressistas uma troca de experiências e terá como base o tema profissionalização docente.

Público Alvo: Professores, Pesquisadores, Acadêmicos, Empresários, Profissionais das diversas áreas da Educação, Áreas Correlatas e Interessados na temática do evento.

Data- De 27 a 29 de maio de 2010

Apoio: Planeta Voluntários



ISAPG – Instituto Sul Americano de Pós-Graduação, Ensino e Tecnologia

http://www.isapg.com.br/2010/ciepg

e-mail: contato@isapg.com.br

Ponta Grossa - Paraná - Brasil.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Desafio

Aqui um texto para procurarem os erros:


Tal como o homem pré-histórico, temos necessidades fisiológicas de cuja satisfação dependemos para sobreviver. Por isso, em pleno século XXI, a vida continua a ser o grande valor a perservar. A necessidade de sobreviver-mos continua a ser a nossa primeira e última necessidade, ainda que muitos não tenham consciência disso.
Efectivamente, o homem moderno, civilizado, urbano, vive rodeado de todos os confortos e munido de enúmeros meios que lhe permitem “superviver”, pelo que tende a esquecer-se de que a morte o espreita, a todo o momento, como sempre espreitou. Para além disso, as suas preocupações quotidianas, mais ou menos supérfulas, tornam-no egoista, ou pelo menos indiferente às ameaças à vida de outrém.

Portinglês aos pontapés no Moodle

Na plataforma Moodle, como seria de esperar, usa-se e abusa-se de estrangeirismos. Mas, para além disso, dão-se alguns pontapés na nossa gramática - como este excerto demonstra:

Mostrar a janela de Mensagem automaticamente quando houverem novas mensagens (o seu browser necessitará de estar definido para permitir popups neste site)

Não há ninguém que faça a revisão e correcção deste portinglês?!

Comunicação

Porque a comunicação não envolve apenas o uso da língua, hoje resolvi deixar-vos um contributo diferente...

ANTES de comunicar, certifique-se de que:

- tem algo novo e interessante para dizer

- há alguém interessado em ouvi-lo

- consegue arranjar maneira de interessar os desinteressados, sobretudo se constituírem a totalidade dos ouvintes

- o tempo que leva a falar não é superior ao tempo (e paciência) que os ouvintes têm para lhe dispensar

- a sua aparência não vai distrair o público: não há nódoas na sua roupa, não calçou um sapato de cada cor, nem tem restos de pastel de nata nos dentes

DURANTE a sua comunicação, veja se:

- fala em vez de ler (gosta de ouvir os outros lerem por si quando o texto está à sua frente?)

- não volta as costas ao público (a menos que tenha asas ou cabeça de coruja)

- não fica mais do que 10 segundos em silêncio (na verdade, 5 segundos já é muito!)

- o seu tom de voz é audível (para quem está no fundo da sala, não para si)

- não há mais do que 2 pessoas em cada 20 a bocejar ou a dormir

- as pessoas acordadas não esboçam esgares de impaciência ou incompreensão

DEPOIS da comunicação, não se esqueça de:

- deixar bem claro que chegou ao fim (se ainda estiver alguém a ouvi-lo, claro)

- se oferecer para responder a perguntas da assistência

- deixar algo com que o público possa recordar a sua comunicação no futuro (por boas razões, entenda-se)

"A SÓS" e "SÓ" - QUAL A FORMA CORRETA?

Ela quer ficar a só" ou "Ela quer ficar a sós"?

O programa foi às ruas saber a opinião de algumas pessoas. De sete entrevistados, três erraram e quatro utilizaram a forma correta: Ela quer ficar a sós.

Quando utilizamos a preposição "a", a expressão é fixa, invariável, nunca se flexiona:
Eu quero ficar a sós.
Ela quer ficar a sós.
Nós queremos ficar a sós.
Elas querem ficar a sós.

E se tirarmos a preposição "a"? Nesse caso "sós" passa a ser adjetivo e, dessa forma, precisa concordar em número com o pronome ou substantivo com que se relaciona:
Eu quero ficar só.
Ela quer ficar só.
Nós queremos ficar sós.
Elas querem ficar sós.

Uma dica: o "só", nesse segundo caso, equivale a "sozinho".
Substitua uma palavra pela outra e veja se a frase faz sentido:

"Eu quero ficar a sós." / "Eu quero ficar a sozinhos."

Não faz o menor sentido, não é?


Mas no outro caso a substituição dá certo. Não há como errar!
Eu quero ficar só. / Eu quero ficar sozinho.
Ela quer ficar só. / Ela quer ficar sozinha.
Nós queremos ficar sós. / Nós queremos ficar sozinhos.
Elas querem ficar sós." / "Elas querem ficar sozinhas.
"Estar no telefone" ou "estar ao telefone": qual a forma correta? Na verdade, não há consenso em relação a isso.


Fonte: Site Alô Escola: http://www2.tvcultura.com.br/aloescola/linguaportuguesa/problemasgerais/asose-so.htm

LIÇÕES DE PERSEVERANÇA

Exemplos e lições de perseverança e dedicação há aos montes. Nem é novidade mais a extraordinária força que as pessoas têm para superar os obstáculos e dificuldades. Porém, precisamos ficar constantemente ligados nestas histórias e mensagens para que possamos agir como seus protagonistas.

Por isso, começo este artigo com três perguntas de fundamental importância para tratar este tema:
- O que separa uma história de sucesso e seus predestinados das pessoas comuns? Nada, pois todos eram pessoas comuns até suas histórias serem contadas.
- O que faz com que estas pessoas superem diferentes dificuldades relatadas como exemplos de vida a serem seguidos? Foco, desejo de mudança e motivação.
- Mas de onde vem esta motivação, este desejo de mudança? Cecília Whitaker Bergamini, explica que “as diferentes necessidades que coexistem no interior de cada um são comparadas àquilo que também se denomina de desejos ou expectativas e têm como origem carências dos mais diferentes tipos, tanto no tocante ao componente físico, como ao psíquico da personalidade”.

Como forma de maior elucidação destes questionamentos, repasso resumidamente uma história que li recentemente sobre uma reportagem a respeito da cantora cubana Glória Estefan. A cantora fez muito sucesso quando o grupo “Miami Sound Machine” estourou nas paradas americanas e mundiais. Sua mescla de ritmos latinos, pop e rock contemporâneo fez com que se destacasse do grupo e seguisse carreira solo.

Nesta referida reportagem, Gloria Estefan, conta sobre a saída de sua família da ilha, em seu primeiro ano de vida, quando foi tomada por Fidel Castro. Foram para Miami, onde começava a se formar uma colônia de latinos, onde só se falava o idioma espanhol. Até os cinco anos de idade, Gloria pouco ouvia a língua inglesa e muito menos falava o idioma, mesmo morando nos Estados Unidos da América.

Passadas algumas situações adversas com seu pai e sua família, acabaram mudando para outra cidade norte-americana. Foi quando Glória ingressou na 1ª série da escola primária local. A primeira palavra que aprendeu em inglês foi idiota. Era o apelido que outro aluno havia dado a ela.

O roteiro para a derrota parecia estar traçado: uma menina latina, sem fluência no idioma local, diferente em hábitos, postura e fisionomia, tendo que conviver com crianças altamente pré-conceituosas em um mundo totalmente desconhecido.

Como estamos tratando de lições de perseverança, claro que esta história tem um final feliz. Mas o que tornou possível uma reviravolta neste quadro inicial de ruína foram dois fatores: incentivo e estímulo de uma pessoa próxima, no caso sua professora; e sua capacidade de ir a luta, de não se deixar abater pela dificuldade inicial, sua motivação.

O fator externo - nesta situação a professora primária - teve uma importância ímpar, pois serviu como gatilho, como disparador do processo interno de mudança e motivação exercido pela protagonista desta história.

O uso do reforço positivo e da punição, amplamente estudados e descritos pelos psicólogos behavioristas traz uma visão prática sobre a influência dos estímulos externos. Porém, como lembram Steer e Porter: “assim, estritamente falando, a teoria do reforço não é uma teoria sobre motivação, porque, em si mesma, ela não diz respeito àquilo que energiza ou inicia o comportamento”.

Há, portanto, que se considerar que o principal fator de toda esta transformação, resiliência e perseverança está no próprio indivíduo. Sua capacidade única de enxergar cada situação e agir positivamente sobre ela. Viktor Frankl, psiquiatra judeu que foi preso pelos nazistas na segunda guerra mundial e sobreviveu ao holocausto, afirma: “a vida, potencialmente, tem um sentido em quaisquer circunstâncias, mesmo nas mais miseráveis. E isso, por sua vez, pressupõe a capacidade humana de transformar criativamente os aspectos negativos da vida em algo positivo ou construtivo”.

Há pessoas que reclamam do mundo por acreditar que são vítimas dos acontecimentos. Há outros que transformam os obstáculos em estímulos para se tornarem melhores. O que diferencia os bem sucedidos dos medíocres é, em grande parte, a capacidade de olhar criticamente o mundo que o cerca, tomar decisões sabendo dos possíveis riscos e agir com perseverança e afinco, mas também com flexibilidade para mudar de rumo quando necessário. De que lado você está? De que lado quer ficar? Sucesso!


* Rogério Martins é psicólogo, consultor de empresas e palestrante. especialista em liderança e motivação. sócio-diretor da Persona Consultoria & Eventos. autor do livro “Reflexões do Mundo Corporativo”. membro do Rotary Club de SP Santana (Distrito 4.430).

Á MEDIDA QUE ou À MEDIDA EM QUE?

Diz-se "à medida que" ou "à medida em que"?

Aqui, não se trata do "a" sem acento, como na frase "A medida que ele tomou é drástica". Não é esse o caso. O que estamos discutindo é a locução conjuntiva "à medida que", a qual alguns preferem, erroneamente, substituir por "a medida em que". A forma correta é "à medida que".

Apenas um lembrete: "locução conjuntiva" é todo grupo de palavras que relaciona duas ou mais orações ou dois ou mais termos de natureza semelhante.

À proporção que chovia...
"À medida que" significa o mesmo que "à proporção que".


À medida que o mês corre, o bolso esvazia.

Trata-se de uma locução conjuntiva com valor de proporção, introduzindo orações subordinadas adverbiais de proporção.

Há ainda a locução "na medida em que", que vem sendo usada na imprensa e em muitos textos com valor causal.

O governo não conseguiu resolver o problema
na medida em que não enfrentou suas verdadeiras causas.
Ou seja,
O governo não conseguiu resolver o problema
porque não enfrentou suas verdadeiras causas.

Alguns condenam o uso de "na medida em que" argumentando que não há registro histórico dessa forma na língua. Mas o fato é que essa construção já se tornou rotina, mesmo entre excelentes escritores.

O que não é aceitável sob hipótese alguma é escrever "à medida em que.



Fonte: Site Alô Escola: http://www2.tvcultura.com.br/aloescola/linguaportuguesa/problemasgerais/asose-so.h

domingo, 14 de fevereiro de 2010

10 coisas que fazem as pessoas realmente comprometidas

Quando perguntamos a qualquer empresário, presidente, diretor, gerente, supervisor, chefe, o que ele mais deseja de seus colaboradores, a resposta é imediata: “Gostaria que eles fossem mais comprometidos”.

Quando perguntamos a amigos, professores, pais, filhos, membros de clubes e associações, o que eles mais sentem falta nas pessoas de seu relacionamento, a resposta é a mesma. “Gostaria que as pessoas fossem mais comprometidas”. Mas, afinal, o que é, de fato, “ser uma pessoa comprometida”?

Veja 10 coisas que nos disseram:

1. Uma pessoa comprometida procura sempre colocar-se no lugar das outras; sentir o que as outras sentem;
2. Uma pessoa comprometida faz tudo com atenção aos detalhes. Ela presta atenção em tudo o que faz, no detalhe do detalhe;
3. Uma pessoa comprometida termina o que começa e não deixa as coisas pela metade;
4. Uma pessoa comprometida vem com soluções, e não com mais problemas, quando tem uma tarefa a cumprir;
5. Uma pessoa comprometida pergunta o que não sabe e demonstra vontade de aprender. Vai fundo até dominar o que não sabe e deveria saber;
6. Uma pessoa comprometida cumpre prazos e horários;
7. Uma pessoa comprometida não vive dando desculpas por seus atos e nem procura culpados pelos erros cometidos;
8. Uma pessoa comprometida não vive reclamando da vida e falando mal das pessoas. Ela age para modificar a realidade;
9. Uma pessoa comprometida não desiste facilmente. Ela não descansa enquanto não resolver um problema. Ela vai atrás da solução;
10. Uma pessoa comprometida está sempre pronta a colaborar com as outras. Ela participa. Dá idéias. Você pode contar com ela.
Nesta semana, pense se as pessoas avaliam você como alguém verdadeiramente comprometido. Comprometa-se!

A idade e a Mudança - Lya Luft


Mês passado participei de um evento sobre o Dia da Mulher. Era um bate-papo com uma platéia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades. E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela, respondi. Foi um momento inesquecível... A platéia inteira fez um 'oooohh' de descrédito. Aí fiquei pensando: 'pô, estou neste auditório há quase uma hora exibindo minha inteligência, e a única coisa que provocou uma reação calorosa da mulherada foi o fato de eu não aparentar a idade que tenho? Onde é que nós estamos?'

Onde não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado 'juventude eterna'. Estão todos em busca da reversão do tempo. Acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas. Há um outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas mesmo em idade avançada. A fonte da juventude chama-se "mudança".

De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora. A única maneira de ser idoso sem envelhecer é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas. Eu pretendo morrer jovem aos 120 anos. Mudança, o que vem a ser tal coisa?

Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menorzinho. Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu.

Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos.

Rejuvenesceu.

Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai à praia sempre que tem sol.

Rejuvenesceu.

Toda mudança cobra um alto preço emocional.
Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os
questionamentos são inúmeros, a vida se desestabiliza. Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face. Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna.

Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho.

Quem dá Brilho ao olhar é a Vida que a gente optou por levar.

Olhe-se no Espelho...


Lya Luft

Reciclagem

Agora já temos onde levar pilhas/baterias (Banco Real) e óleo de cozinha (Lojas Extra)
A partir de agora as Agências do Banco Real e as lojas do Extra estão com programa de reciclagem.
Sabe aquelas pilhas e baterias usadas que não sabemos o que fazer com elas? Pois é, agora está fácil! Basta levá-las a qualquer agência do Banco Real e colocá-las no Papa- pilhas.
Este é mais um programa de reciclagem promovido pela instituição. As pilhas e baterias de celulares, câmeras digitais, controle remoto, relógios, etc, contém materiais que contaminam o solo e os lençóis freáticos deixando-os impróprios para utilização, podendo provocar problemas à saúde, como danos para os rins, fígado e pulmões. São eles: cádmio, mercúrio, níquel, chumbo.
Não esqueça: o Papa-Pilhas está disponível em todas as unidades do Banco Real. Também já temos onde levar o óleo de cozinha usado para reciclar!
As lojas do Extra, que já reciclam outros tipos de resíduos, como papel, vidro, plástico e metal, reciclarão também óleo de cozinha! Você sabia que apenas 1 litro de óleo despejado no esgoto polui cerca de um milhão de litros de água ou o que uma pessoa consome em 14 anos de vida? E ainda provoca a impermeabilizaçã o dos leitos e terrenos próximos, contribuindo para a ocorrência de enchentes. Como fazer: Depois que o óleo usado esfriar, armazene em uma garrafa PET daquelas de 2 litros, se possível transparente. Tampe bem a garrafa e deposite-a nocoletor de lixo de cor marrom da loja Extra, indicado para esta finalidade.
Todo óleo de cozinha coletado será encaminhado pela cooperativa às empresas recicladoras, que o utilizarão como matéria-prima para a produção de biocombustível. Se o Extra mais perto de sua casa ainda não tem o coletor apropriado, ligue para o SAC da empresa: 0800-7732732, e peça para que seja providenciado. Independentemente disso, cesse imediatamente de jogar óleo pelo esgoto. Armazene em garrafas e jogue no lixo reciclável, e não no esgoto.
Não esqueça: o Coletor Marrom está disponível em todas as Lojas do Extra.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Cidades inovadoras 2010

Conferência Internacional de Cidades Inovadoras 2010


Inovação- Curitiba sedia Conferência Internacional de Cidades Inovadoras

Promovida pelo Sistema Fiep, a CICI2010 trará mais de 80 especialistas nacionais e internacionais para debater soluções que promovam a sustentabilidade e a prosperidade econômica e social nas cidades

Entre os dias 10 e 13 de março, Curitiba receberá mais de 80 especialistas de todo o mundo que irão debater caminhos para a construção de realidades urbanas mais inovadoras, prósperas e humanizadas. Uma iniciativa do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), a Conferência Internacional de Cidades Inovadoras (CICI2010) trará experiências de sucesso em planejamento urbano, sustentabilidade, mobilidade, gestão e políticas públicas, entre outras, que transformaram cidades em ambientes propícios ao desenvolvimento econômico, social e ambiental.

Entre os nomes de peso que participarão da conferência estão Steve Johnson (EUA), autor de seis best-sellers que influenciaram desde ações de planejamento urbano até a luta contra o terrorismo; Pierre Lévy (Canadá), filósofo que estuda o conceito de inteligência coletiva; Marc Giget (França), diretor-fundador do Instituto Europeu de Estratégias Criativas e Inovação; Jaime Lerner (Brasil), arquiteto e urbanista, ex-prefeito de Curitiba; Jeff Olson (EUA), arquiteto e urbanista envolvido em projetos que contemplam espaços verdes e meios de transporte alternativos; Marc Weiss (EUA), presidente do Global Urban Development e líder do projeto Climate Prosperity; Clay Shirk (EUA), professor de Efeitos Econômicos e Sociais das Tecnologias da Internet e de New Media na New York University; e o arquiteto Mitsuru Senda (Japão). A lista completa e o currículo dos palestrantes estão no site www.cici2010.org.br.

Representantes de mais de 50 cidades, de todos os continentes, já confirmaram presença na CICI2010. O evento acontecerá dentro da área de mais de 80 mil metros quadrados do Cietep, sede da Fiep no Jardim Botânico que tem localização estratégica, com acesso fácil e rápido ao Aeroporto Internacional Afonso Pena e a apenas 5 quilômetros do centro de Curitiba. São esperados cerca de 1.500 inscritos, que participarão de uma série de atividades durante os quatro dias da conferência.

“A inovação é o único caminho para construirmos uma sociedade sustentável. E para que as empresas brasileiras e todo o País inovem é preciso, antes de tudo, que nossas cidades sejam inovadoras”, afirma o presidente do Sistema Fiep, Rodrigo da Rocha Loures. “A CICI2010 será uma grande oportunidade para que possamos pôr nossas cidades definitivamente na rota da inovação”, acrescenta.

Copromovida pelas prefeituras de Curitiba, Lyon (França), Bengaluru (Índia) e Austin (Estados Unido s) e com apoio institucional das Nações Unidas, a conferência é dirigida a empresários, gestores públicos, pesquisadores, estudantes e interessados em inovação. O evento está dividido em quatro grandes temas: “O reflorescimento das cidades”, com experiências de inovações sociais e tecnológicas para a construção de um novo ambiente urbano; “A reinvenção do governo a partir das cidades”, que trará inovações em gestão e experiências de inovações políticas e da cidade como sistema vivo; “A governança do desenvolvimento nas cidades”, uma mostra de experiências de inovações para o desenvolvimento local e apresentação de experiências de inovações para a sustentabilidade; e “Cidade-rede e redes de cidades”, que servirá para a formação do núcleo da Rede de Cidades Inovadoras.

Paralelamente à CICI2010 serão realizados outros eventos integrados, como a Conferência Internacional sobre Redes Sociais, o 1º Encontro Internacional de Cidades de Médio Porte e o 2º Encontro de Governos Locais da Índia, Brasil e África do Sul. E será lançado o projeto “Curitiba, Cidade Inovadora 2030” , que visa transformar a cidade e sua região metropolitana em um espaço propício à inovação, à educação e ao surgimento de uma indústria mais sustentável.

Inscrições – As inscrições para a Conferência Internacional de Cidades Inovadoras podem ser feitas pelo site www.cici2010.org.br. Até 21 de fevereiro, o pacote completo para acompanhar o evento, com acesso liberado a toda a programação da conferência, tem preço promocional de R$ 440,00. Estudantes têm 50% de desconto. Também é possível adquirir pacotes menores, para acompanhar uma ou mais conferências da noite, onde estarão alguns dos principais palestrantes da CICI2010. O pagamento pode ser feito por cartão de crédito ou depósito bancário.

Apoio: Planeta Voluntários

Conferência Internacional de Cidades Inovadoras 2010

Saiba mais: www.cici2010.org.br

Curitiba/ Paraná/ Brasil

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Que tipo de professor eu sou?

Nós, professores atuantes no ensino-aprendizagem de qualquer disciplina, em dado momento de nossas vidas, certamente nos questionaremos a respeito do tipo de professor que somos. De fato, este é um tema que exige bastante reflexão, pois são muitas as variáveis envolvidas para que consigamos chegar a uma resposta clara quanto ao tipo de professor que somos.
Devemos levar em consideração que somos o resultado de nossas experiências como seres humanos, como eternos aprendizes e de nossa percepção da questão aprendizagem/ensino (enquanto aluno) e de ensino/aprendizagem (enquanto professor). Além disso, é importante destacar que o processo de formação de um professor começa muito antes do curso de graduação, ele tendo noção quanto a isso ou não.
As estratégias usadas para aprender durante sua vida antes e durante o ciclo escolar, o meio em que foi criada, a influência das diversas pessoas que passaram por sua vida, os tipos de ensino a que foi exposto, os livros que leu, as decepções que sofreu, os desafios que superou entre tantos outros acontecimentos, são peças nesta construção por acabar que é o ser professor.
O breve olhar de um professor em seu passado já lhe permite lembrar os muitos modelos que passaram por sua vida e, também, o reflexo deles no modo como se ensina.
Qual estratégia preservou em seu ensinar, quais aboliu por discordarem, quais substituiu e o que o motivou a isso, quais ressignificou? É clara a influência destes modelos ou é preciso uma observação mais metódica para se enxergar estes outros docentes que o compõem?
Suas crenças do que é ser um bom ou mal docente, a motivação pela escolha da carreira - vocação, meio de subsistência, carreira, ocupação ou emprego1, sua busca por aprimoramento, a fé no outro (neste caso os alunos), a vontade de fazer diferença na sociedade tendo o poder de influenciar positiva ou negativamente outro ser, são itens que mostram que tipo de professor você é.
Uma única resposta para esta pergunta “que tipo de professor eu sou?” é algo que é difícil de definir, pois, no minuto seguinte já há a possibilidade de ser um docente melhor sendo este ser em eterna evolução.
No entanto, vale muito a reflexão sobre que tipo de docente você é hoje, que tipo de docente você quer ser e o que precisa fazer para atingir isto.
Aqui vão algumas dicas:
- Trace paralelos;
- Crie metas;
- Registre as mudanças que for percebendo e
- Lembre-se de que sempre é tempo de deixar para trás modelos que nos prendem e seguir adiante ressignificando nossas práticas.

Sueli Bittencourt Belisário da Silva Diretora Pedagógica de uma escola de idiomas; Graduada em Letras pela Universidade do Vale do Paraíba e Pós-graduanda no curso Teachers’ Links: Reflexão e Desenvolvimento para Professores de Inglês pela PUC-SP.
Colaboração - NADIA CRISTINA DEARO PRESIDENTE PRUDENTE

Data da publicação: 28/05/2008

Semana Pedagógica

Semana pedagógica: o que não pode faltar

Dia a dia, tudo o que você precisa para fazer o planejamento do ano
Cinthia Rodrigues (gestao@atleitor.com.br)

Se é verdade que um bom planejamento evita problemas posteriores, certamente a primeira semana do ano é a mais importante para qualquer escola: é quando os gestores e a equipe pedagógica se reúnem para projetar os próximos 200 dias letivos e fazer a revisão do Projeto Político Pedagógico (PPP) - o documento que marca a identidade da escola e indica os caminhos para que os objetivos educacionais sejam atingidos. É o momento de integrar os professores que estão chegando, colocando-os em contato com o jeito de trabalhar do grupo, e, claro, mostrar os dados da escola para todos os docentes, além de apresentar as informações sobre as turmas para as quais cada um vai lecionar.
Antes de produzir esta reportagem, perguntamos a diretores e coordenadores pedagógicos, em nosso site, quais as principais dúvidas em relação à semana de planejamento. Recebemos 45 mensagens, questionando desde como organizar os encontros (e quem deve participar deles) até incertezas sobre os temas a debater. Para ajudar esses e outros leitores, sugerimos um cronograma para cinco dias de planejamento, com indicações sobre o que fazer em cada um deles e ideias práticas para conduzir os trabalhos.

Organização

A semana pedagógica, nunca é demais lembrar, não se restringe a esse período - pelo menos para os gestores. Érika Virgílio Rodrigues da Cunha, professora de Didática, Currículo e Avaliação da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), afirma que o diretor deve planejar com antecedência, executar a agenda definida e acompanhar os resultados durante o ano. A preparação prévia está reunida no quadro abaixo, e as dicas para garantir um bom acompanhamento dos resultados, no último quadro desta reportagem. O planejamento da semana em si ocupa as próximas páginas.
Uma regra geral é começar o encontro pela discussão dos grandes temas e depois partir para os desafios específicos. Para o presidente da Comissão de Graduação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), Rubens Barbosa de Camargo, a melhor maneira de fazer isso é preparar bons diagnósticos. "As decisões essenciais decorrem da reflexão sobre os rumos que a escola quer percorrer", diz.
O cronograma apresentado a seguir é apenas uma sugestão para ajudar você no planejamento da semana. Dependendo do tamanho da sua equipe docente e da escola, faça as adequações necessárias.
E um 2010 bem planejado para todos!
Primeiras providências
Reúna a equipe gestora alguns dias antes para preparar a semana. Algumas ações devem ser realizadas:

- Montagem do calendário da escola
Com base na programação oficial da Secretaria de Educação (em que constam feriados, recessos e eventos de rede), planeje o calendário da escola, reservando datas para reuniões periódicas, como as de pais, do Conselho de Escola e da Associação de Pais e Mestres. Eleja alguns dias para eleição dos representantes de classe, feiras de Ciências e de livros, confraternizações e festas ou outro evento que a escola costume realizar. Peça ao coordenador para sugerir dias e horários para o trabalho pedagógico coletivo (geral, por área e por série).
- Consolidação dos dados da escola
Faça uma tabela com os principais dados da escola - número de matrículas iniciais e finais e as taxas de aprovação, repetência e distorção idade-série (leia mais na reportagem sobre dados da escola) -, os resultados de avaliações e planilhas de aprendizagens dos alunos.

- Planejamento do tempo
Monte um cronograma da semana pedagógica baseado na quantidade de dias que a escola dispõe para o encontro.
- Organização do espaço
Calcule quantos grupos de trabalho serão formados durante os encontros e combine com o pessoal da limpeza para que os espaços estejam limpos e organizados. Exponha as produções de alunos e professores em corredores e nas salas de aula para criar familiaridade e valorizar o trabalho realizado pelos alunos.
- Previsão de alimentação
Como receber a equipe? Com um café da manhã de boas-vindas? Então é preciso contar com a presença das merendeiras no local e preparar um espaço para essa recepção. Se a equipe vai se reunir por alguns dias, planeje os momentos em que ocorrerão as pausas e o almoço e o que será servido. Peça que as merendeiras organizem o cardápio e façam as compras necessárias.
Evite!
Não perca tempo com dinâmicas de grupo e leituras de texto de "motivação" - práticas que não levam à melhoria da aprendizagem. A maneira mais eficaz de estimular a equipe é garantir um bom ambiente de trabalho e compartilhar metas.
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br

Análise de livro - curista Inácia

Este livro foi tema do vestibular da UFRN desses últimos dois anos, por essa razão decidi estudar um pouco mais e fazer sua análise haja vista que desde muito tempo tenho admiração por esse romance pertencente a um gênero intermediário entre romance e livro de contos. Nele o narrador se faz sentir pelo discurso indireto construído em frases curtas, incisivas e quase sempre em períodos simples. Narrado em 3ª pessoa, possui treze capítulos até certo ponto autônomos, mas que se ligam pela repetição de alguns motivos e temas como a paisagem árida, a descrição do comportamento humano como de um animal e vice-versa, os pensamentos fragmentados das personagens e seu consequente problema de linguagem.
No capítulo 1, mudanças, fala da retirada de uma família fugindo da seca. Neste capítulo temos a descrição da terra árida e do sofrimento da família. No capítulo 2, Fabiano, mostra o homem embrutecido, mas capaz de analisar a si próprio e chega a conclusão de que não passa de um bicho. No capítulo 3, cadeia, Fabiano é preso sem motivo e desta vez não tem mais coragem de sonhar com um futuro melhor. No capítulo 4, Sinhá Vitória, personagem que melhor articula palavras e expressões e a que mais tem tempo para pensar. No capítulo 5, o menino mais novo, possui um ideal na vida que é identificar-se com o pai. No capítulo 6, o menino mais velho, tinha um vocabulário minguado, valia-se de exclamações e de gestos, seu ideal era ter um amigo. No capítulo 7, inverno, descrição de uma noite de inverno que inunda tudo, mas eles sabiam que em pouco tempo a seca tomaria conta de suas vidas outra vez. No capítulo 8, festa, é um dos mais melancólicos capítulos do livro, quando as personagens centrais da história, em contato com outras pessoas sentem-se mais humilhadas, mesquinhas e até mesmo ridículas. No capítulo 9, baleia, relata a morte da cachorra que era mais humanizada do que os próprios seres humanos. No capítulo 10, contas, ao sentir-se roubado pelo patrão, Fabiano sente revolta, descrença e resignação. No capítulo 11, o soldado amarelo, fisicamento é menos forte que Fabiano, moralmente é uma pessoa corrupta enquanto que Fabiano é honesto, contudo é por ele respeitado e temido por ocupar o lugar do governo. No capítulo 12, o mundo coberto de penas, a seca está de volta prenunciando miséria e sofrimento; Fabiano faz um resumo das desgraças que têm marcado sua vida, o seu problema é se livrar do sentimento de culpa por ter matado Baleia e fugir de novo. No último capítulo, fuga, continua a análise de Fabiano a respeito da vida e reflete junto a sua mulher que, pela primeira vez lhe transmite paz e esperança por algum tempo. E numa mistura de sonhos, descrenças e frustrações termina o livro.
Graciliano tenta transmitir uma visão amarga da vida dos retirantes: começa por uma fuga e acaba por outra. percebemos no romance a descrição de dois mundos: o de Fabiano e o composto pela sociedade; o que parece ser importante para o autor é denunciar a desigualdade entre os homens, a opressão social e a injustiça. Nesta obra está implícita a crítica social a toda pobreza do sertão nordestino, que atinge uma boa parcela da população e que acaba por prejudicar todo o país impedindo maiores desenvolvimentos. O título da obra já nos transmite a mensagem: "Vidas se opõem a Secas", pois a primeira tem sentido de abundância, enquanto, a segunda, de vazio, configurando uma oposição de ideias resultando em uma construção de sentido ilógico. Além disso, denotativamente o adjetivo "secas" se refere a "vidas", e , dessa forma teria o sentido de que a família sofre com a seca. Por outro lado, conotativamente, pode-se relacionar aquele adjetivo a uma vida privada, miserável.
É um livro que mostra um conhecimento profundo sobre a realidade do ser humano em uma determinada época e que ainda se mostra presente, embora distintamente, no Brasil contemporâneo, apesar dos avanços que hora já conseguimos.

PROINFO

Professores que pretendem aprimorar conhecimentos sobre informática podem se inscrever nos cursos de capacitação para uso de computadores e conteúdos educacionais nas escolas públicas, realizados pela Secretaria de Educação a Distância (Seed) do MEC. São 180 mil vagas, entre as quase 355 mil disponíveis na Plataforma Freire para vários cursos, oferecidos gratuitamente a professores de escolas públicas.

O prazo para pré-inscrição, que venceria nesta segunda-feira, 8, foi prorrogado para 28 de fevereiro. A Plataforma Freire é um sistema desenvolvido pelo MEC por meio do qual o professor se inscreve em cursos oferecidos pelo Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica. Há cursos em diversas áreas.

Os cursos de informática são divididos em três etapas. O primeiro, chamado de Proinfo I: introdução à educação digital, de 40 horas, aborda informações básicas sobre educação digital com base no sistema Linux Educacional (software livre criado especialmente para as escolas públicas). Na segunda etapa é oferecido o curso Proinfo II: tecnologias na educação, ensinando e aprendendo com as TICs, de 100 horas, que trata da aplicação das tecnologias de informação e comunicação na educação, conhecidas como TICs. E para finalizar há um terceiro curso, intitulado Proinfo III: elaboração de projetos. São 40 horas dedicadas à complementação e confecção de projeto que proponha forma e uso de novas tecnologias na sala de aula.

Os cursos são realizados pela Seed, com apoio das secretarias estaduais e municipais de educação e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). “Desde 2008, formamos uma rede fundamental para levar as tecnologias até o chão da escola e, este ano, queremos expandir ainda mais a implantação de uma nova filosofia de ensino, um processo de ensino e aprendizagem interessante para os estudantes”, afirma o secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação, Carlos Eduardo Bielschowsky.

Para fazer a pré-inscrição, o professor deve acessar a Plataforma Freire. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone 0800-616161, ramal 4.

Adriane Cunha

http://www.mec.gov.br

Semana Pedagógica em Parelhas/RN

Acontece de 08 a 12 de fevereiro a Semana Pedagógica do município de Parelhas/RN, a programação fica a cargo de cada escola e a Secretaria de Educação promoverá palestras para todos os professores, município e estado, nesta 5ª feira.
Quando tiver certeza do dia e do palestrante informarei a todos.

Saudades


Estou sentindo falta dos meus coleguinhas do GESTAR II. Faz algum tempo que não tenho notícias deles, só através dos blogs. Os emails e recadinhos no orkut deram uma parada...
Acredito que a correria de início de ano já tenha começado e os mesmos estão ocupadíssimos.
Mesmo assim, recebam meu abraço. Sempre dou uma olhadinha no blog de cada um, falta tempo para deixar recados, mas vou ter o cuidado de colocar um alô.
Beijos gestaleiros.

Prazo prorrogado

A Plataforma Freire continua com as inscrições abertas para os cursos de formação continuada e especialização até o dia 28/02.
Acesse o site http://freire.mec.gov.br faça seu cadastro e inscreva-se em um dos diversos cursos oferecidos na modalidade presencial ou a distância.
É uma ótima oportunidade para os professores realizarem sua capacitação, sem custos. As áreas são as mais diversas desde Educação Infantil até Matemática e Língua Portuguesa no Ensino Fundamental e Médio. Também em Geografia e Educação Especial.

Parabéns Lourdinha!

Pesquisa apresenta os blogs mais acessados do Seridó neste mês de fevereiro.

Abaixo segue o ranking dos blogs mais acessados na pesquisa de fevereiro.

1°) Robson Pires
Cidade: Caicó; Link: www.robsonpiresxerife.com; Alexa Traffic Rank - 400,062

2°) F.Gomes
Cidade: Caicó; Link: www.fgomes.com.br; Alexa Traffic Rank - 1,284,304

3°) Romeu Dantas
Cidade: Acari; Link: www.romeudantas.blogspot.com; Alexa Traffic Rank -
1,346,352

4°) Suébster Neri
Cidade: Caicó; Link: www.sneri.blog.br; Alexa Traffic Rank - 1,434,721

5°) Cardoso Silva
Cidade: Caicó; Link: www.cardososilva.com.br; Alexa Traffic Rank - 1,589,880

6°) Juquinha - Jornal JCN
Cidade: Carnaúba dos Dantas; Link: www.carnaubafotos.blogspot.com; Alexa
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7°) Marcos Dantas
Cidade: Caicó; Link: www.marcosdantas.com; Alexa Traffic Rank - 1,770,360

8°) Sidney Silva
Cidade: Caicó; Link: www.sidneysilva.com.br; Alexa Traffic Rank - 2,051,691

9°) Vlaudey Liberato
Cidade: Currais Novos; Link: www.politicadoserido.blogspot.com; Alexa Traffic
Rank - 2,454,665

10°) Totinha
Cidade: Carnaúba dos Dantas; Link: www.blogdototinha.blogspot.com; Alexa
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11°) Josimário Nunes - Jornal A FONTE
Cidade: Jardim do Seridó; Link: www.afontenanet.blogspot.com; Alexa Traffic
Rank - 2,504,093

12°) Paulinho Filho
Cidade: Jardim do Seridó; Link: www.paulinhobarrapesada.blogspot.com; Alexa
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13°) Bira Viegas
Cidade: Carnaúba dos Dantas; Link: www.bira-viegas.blogspot.com; Alexa
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14°) Marcos Costa
Cidade: Ouro Branco; Link: www.marcoscostaob.blogspot.com; Alexa Traffic
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15°) Paulo Júnior
Cidade: Caicó; Link: www.correiodoserido.blogspot.com; Alexa Traffic Rank -
3,065,016

16°) Chagas Silva
Cidade: Currais Novos; Link: www.chagasilva.com; Alexa Traffic Rank -
3,598,169

17°) Carnaúba em Foco
Cidade: Carnaúba dos Dantas; Link: www.carnaubaemfoco.blogspot.com;
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18°) Cruzeta News
Cidade: Cruzeta; Link: www.cruzetanews.com; Alexa Traffic Rank - 4,187,821

19°) Edson Dantas
Cidade: Florânia; Link: www.edsondantas.com; Alexa Traffic Rank - 4,612,059

20°) O Seridoense
Cidade: Caicó; Link: www.oseridoense.blogspot.com; Alexa Traffic Rank -
5,212,078

21°) Eliel Bezerra
Cidade: Jardim do Seridó; Link: www.elielbezerra.blogspot.com; Alexa Traffic
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22°) Washington Luiz
Cidade: Santana do Matos; Link: www.washingtonluizjunior.blogspot.com;
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23°) Lenilson Azevedo
Cidade: Ouro Branco; Link: www.lenilsonazevedo.com; Alexa Traffic Rank -
6,259,818

24°) Suerda Medeiros
Cidade: Caicó; Link: www.suerdamedeiros.com; Alexa Traffic Rank - 6,462,138

25°) André Gustavo
Cidade: Currais Novos; Link: www.tanabocadopovo1000.blogspot.com; Alexa
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26°) Ewerton César
Cidade: Jardim do Seridó; Link: www.ewertoncesarba.blogspot.com; Alexa
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27°) Djaildo
Cidade: Cerro Corá; Link: www.djaildocomunicandocerrocorarn.blogspot.com;
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28°) Ismael Medeiros
Cidade: Acari; Link: www.ismaelmedeiros.com; Alexa Traffic Rank - 7,919,959

29°) Davi Neto
Cidade: Acari; Link: www.davineto.blogspot.com; Alexa Traffic Rank -
8,114,883

30°) Anna Jailma
Cidade: São João do Sabugi; Link: www.aflordaterra.blogspot.com; Alexa
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31°) Juan Diniz
Cidade: Jardim do Seridó; Link: www.juandiniz.blogspot.com; Alexa Traffic
Rank - 10,698,141

32°) Quixabeira News
Cidade: São Vicente; Link: www.quixabeiranews.blogspot.com; Alexa Traffic
Rank - 10,830,648

33°) Júnior de Leca
Cidade: Acari; Link: www.juniordeleca.blogspot.com; Alexa Traffic Rank -
11,675,692

34°) Terra da Xelita
Cidade: Currais novos; Link: www.terradaxelita.blogspot.com; Alexa Traffic
Rank - 12,701,471

35°) Wllana Dantas
Cidade: Caicó; Link: www.wllanadantas.blogspot.com; Alexa Traffic Rank -
13,718,346

35°) Dutra Assunção
Cidade: Santana do Matos; Link: www.redacaocajarana.blogspot.com; Alexa
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36°) Gustavo Nóbrega
Cidade: Caicó; Link: www.gustavonobregarn.blogspot.com; Alexa Traffic Rank -
14,875,424

37°) Carlos Felipe
Cidade: São José do Seridó; Link: www.carlosofera.blogspot.com; Alexa Traffic
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38°) Lourdinha Dantas
Cidade: Acari; Link: www.lourdinhadantas.blogspot.com; Alexa Traffic Rank -
16,499,208

39°) Elizabeth Silva
Cidade: Cruzeta; Link: www.cruzetaemdestaque.blogspot.com; Alexa Traffic
Rank - 16,943,420

40°) Odon Jr
Cidade: Currais Novos; Link: www.ptdecurraisnovos.blogspot.com; Alexa Traffic
Rank - 20,956,744

Obs²: A análise é feita em cima do tráfego de visitantes e a popularidade que os blogs têm.
Os dados são baseados nos últimos três meses e quanto menor o valor do tráfego apurado, mais acessado o blog é.

Fonte: http://lourdinhadantas.blogspot.com

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Escola Ativa

Na quinta-feira, dia 04/02, recebemos os professores da Zona Rural, com o objetivo de planejarmos os 15 primeiros dias de aula, já que nossa diretora participará em Natal, de 08 a 12, da Capacitação Escola Ativa.
Nos dias 18, 19 e 20 ns reuniremos para o repasse dessa formação.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Semana Pedagógica de Acari/RN





>> Dias 11/02 e 12/02 torneio dos blocos no Ginásio de Esportes Jorácio Mamede Galvão, (organização Laércio);
>> Dia 13/02 a partir das 17 horas na Praça Thásia Luana - Trio Paradise de Carnaúba dos Dantas, no Municipal Clube 22 horas, as bandas Ferro Nela e Banda Detona;
>> Dia 14/02 - 16 horas -1ª Matinê com portões abertos para as crianças e seus pais e a noite Canindé Moreno e Forró Penerado Elétrico;
>> Dia 15/02 às 22 horas- Daniel, banda e Metais e Marquinhos Carreira e Banda Sakulejo;
>> Dia 16/02 - 16 horas - 2ª Matinê com portões abertos para as crianças e seus acompanhantes; as 20 horas Trio Paradise pelas principais ruas de Acari com concentração na Praça Thásia Luana e a noite no Municipal Clube a partir das 22 horas as bandas Pega Nela e Aryaxé;
Todas as noites os portões serão abertos com reforço policial, equipe de seguranças particulares, banheiros químicos, ponto de apoio da Saúde com distribuição de preservativos, atendimentos de urgência, além da ambulância de plantão.
A cidade de Acari entrará no clima carnavalesco a partir de segunda-feira, com as ruas ornamentadas.Participe do Carnaval em Acari!

Análise do livro - cursista Maria José

ANÁLISE DO LIVRO DE JOSÉ DE ALENCAR
CINCO MINUTOS
Cinco Minutos é um retrato curto da vida burguesa na corte carioca do século passado, em que não falta uma curiosa história de amor entre o narrador e a personagem Carlota, construída pelas mãos habilidosas e inconfundíveis do mestre José de Alencar. A obra trata-se de um romance caracterizado pelo romantismo ao mostrar o amor puro, casto, duradouro, curativo e ingênuo do autor relacionado à sua fase urbana precisamente no Rio de Janeiro em meado do século XVX e foi escrito no inicio da sua carreira. O autor procura associar realidade com fantasia, imaginação e romantismo. É uma narrativa em primeira pessoa, cujo narrador é protagonista e apresenta características de um homem rico, porém não denota apego a bens materiais em se tratando do seu amor por Carlota.
O título do livro, Cinco Minutos foi o tempo que o rapaz se atrasou, quando tomou o ônibus atrasado, onde conheceu uma moça por quem se apaixonou, a qual sempre fugia do mesmo, apesar de gostar muito e o mistério que a levava a tal atitude era uma doença que a levaria a morte. Até então o rapaz apenas conhecia a sua voz misteriosa, pois não conseguiu ver o seu rosto. Ela viaja e ele vai ao encontro dela, ele ver o seu rosto e fica encantado com a sua beleza, se declaram e depois ela desaparece, mas procura esclarecer através de cartas que estava mortalmente doente e por isso privava-se do amor para evitar a dor da separação. Ele a persegue até a doca onde está o paquete, no qual ela partira para a Europa, ele não chegando a tempo teve que embarcar em outro navio. Na Europa ele a encontra muito abatida e dar-lhe um beijo, o beijo leva Carlota a se recuperar. Os mesmos vêm a se casarem e permanecem por um ano na Europa, depois retornam ao Brasil e se estabelecem no campo.
Portanto, a história teve um desfecho feliz apesar de todos os pesadelos vivenciados pelos jovens apaixonados, onde o narrador relata em forma de carta a sua prima, a qual estimula a leitura, pois desperta uma curiosidade de saber o final.

Análise do livro - cursista Maria José

ANÁLISE DO LIVRO DE JOSÉ DE ALENCAR
O SERTANEJO
O Sertanejo é um romance brasileiro escrito em prosa com característica regionalista sendo o último publicado por José de Alencar em vida, cujas personagens têm o perfil do homem do campo do sertão nordestino marcado pela vida sofrida ocasionada pelas conseqüências da seca, a miséria e a fome. Um povo que apesar da sua simplicidade demonstra espírito de guerreiro através da luta e garra pelos seus objetivos entre eles o amor, tendo em vista o vaqueiro cearense de nome Arnaldo, personagem principal, um camponês a serviço do capitão-mor torna-se um exemplo de bravura e heroísmo pela sua coragem que tudo enfrenta por amor e para conseguir seus ideais.
Em o sertanejo, o romancista retrata o interior nordestino do século XVIII, denotando o interesse e o exotismo por regiões mais afastadas, destacando os hábitos sociais da vida do homem do campo à beleza natural das terras brasileiras, visto que distingue as lindas cores que revelam a paisagem sertaneja, bem como as características geográficas, cultural, social do meio rural e a vida doméstica, mostrando assim os costumes e atividades do homem do sertão bem como sua forte ligação com a terra e a natureza, apresentando Severino como personagem-narrador, uma figura que carrega as dificuldades de povo sofredor.
O personagem Arnaldo Louredo, que além de ser compreendido como um homem simples é também uma pessoa boa e muito servidora, mas misteriosa por ter o costume de adormecer no alto das árvores talvez pelo fato de ser vaqueiro da fazenda Oiticica e ter certo conhecimento sobre a natureza principalmente sobre as espécies de animais selvagens existentes na mata. Suas características são semelhantes à de um ser indígena, porém submisso ao patrão e senhor, o qual estando apaixonado tem a esperança de conquistar a simpatia da filha do fazendeiro, D. Flor, que é prima e noiva de Leandro Barbalho. O sertanejo com sua fama nas cavalarias, tem como seu único rival o capitão Marcos Fragoso que surpreendido com a sena do casamento de D. Flor, ordena os seus amigos bandeiristas que os atacassem e no meio do tiroteio morre Leandro Barbalho e D. Flor é consolada por Arnaldo Louredo enquanto lamenta a morte de seu noivo.
O destemido vaqueiro cearense tem o reconhecimento do patrão, o capitão-mor ao saber da sua prevenção sobre o assalto e pelo fato de estarem salvos, ao mesmo deviam a vida e por isso queria dar uma prova de gratidão pelo serviço prestado fazendo o mesmo aceitar o nome do capitão, passando a se chamar Arnaldo Louredo Campelo. Com tudo, o autor faz um suspense, pois se esperava que o casamento de Arnaldo Com Flor tivesse se concretizado, já que os mesmos demonstravam sentir fortes atrações.