domingo, 29 de agosto de 2010

PARELHAS SEDIA FÓRUM COMUNITÁRIO DO SELO UNICEF EDIÇÃO 2009-2012


Representantes da sociedade civil organizada de Parelhas estiveram reunidos na AABB da cidade durante toda a manhã de sexta (27) para discutir as ações do Município a serem trabalhadas e aperfeiçoadas para a conquista do selo Unicef edição 2009-2012. O I fórum comunitário municipal contou ainda com a presença de gestores públicos, integrantes da Rede de Proteção Social Básica e Especial, conselheiros, entre outros participantes.


“Espero que esse seja um momento de reflexão que sirva de motivação para que possamos nos dedicar e nos dar as mãos para cuidar de nossos jovens e que a sociedade parelhense continue sendo merecedora do selo UNICEF”, disse o prefeito de Parelhas, Francisco Medeiros, durante a abertura do evento coordenado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) em parceria com a Prefeitura Municipal, Poder Judiciário, Projeto Educação para Cultura de Paz, Conselho de Garantia do Direito da Criança e do Adolescente e Conselho de Direito.


Durante o fórum foi apresentada a metodologia do Selo Unicef edição 2009-2012 e o diagnóstico do Município nas áreas de educação, saúde e assistência social, setores que executam o trabalho direto com a criança e o adolescente. As oficinas dividiram os participantes em vários temas voltados para a problemática.


Segundo a articuladora do selo em Parelhas, Maria de Lourdes Santos, o fórum foi o primeiro momento para se construir o plano de ação do Município. Ao final de 2012, o UNICEF vai certificar os municípios que alcançarem os maiores avanços nos indicadores sociais relacionados à infância e adolescência, e na melhoria dos serviços básicos de atenção a esse público.

Fonte: Blog do Francisco do PT


P.S. Como sempre acontece em Parelhas, pude participar como coordenadora de grupo. Os gestores parelhenses reconhecem meu trabalho e fazem com que eu sempre participe de eventos relacionados à educação. Fui coordenadora do grupo 2, juntamente com a colega Jailda, onde discutimos a permanência da criança e do adolescente na escola, com representantes das escolas de Parelhas.

Agradeço sinceramente aos gestores parelhenses por valorizarem meu trabalho, o que faz com que cada vez mais, eu tenha sucesso e progresso em meu caminhar.

Texto de Cléo Araújo


ÚLTIMA CARTA

Eu não entendi ainda seus problemas
Por que fazer assim se eu só tento lhe ajudar?
Bem eu tentei...
Você se foi e eu fiquei a chorar
Agora, eu entrei em crise pra lutar por mim
Eu vou erguer esses meus ombros e correr pra me libertar
Acho que já fiquei aqui muito tempo esperando
Você só quer tempo e eu queria só seu AMOR
Mais... É tão duro amparar uma dor
Sinto-me longe de tudo
Não aceito as brisas vinda dos anjos
Eu desejo tanto lhe esquecer
Procuro uma saída e aqui estou a escrever
Cada meu carisma?
Ele também morreu!
Eu e você era sempre...
E o pra sempre acho que sempre acaba
Eu me enganei!
E acho que eu amei mais do que tudo...
Já nem sinto meu coração bater
Eu respiro pouco e meus olhos lacrimejam sempre
As lembranças serão eternas...
E eu vou ficar bem, porque amar almeja um pouco de sofrimento
Tudo vivido me faz chorar...

Cléo Araújo

* Mestranda da UFPB - Letras

Precisamos de mais educação

Segue abaixo um texto escrito por um colega de blog, onde suas ideias refletem o que pensamos
também, mas ainda o fazemos mesmo que inconscientes de nossa falta de educação, conosco e com o próximo, para não falar com nosso meio ambiente.

"Nesta quinta feira 15 de julho estive participando no Hotel Pirâmide em Natal - RN do 1º Seminário sobre o Projeto Copa 2014, a expectativa gerada em cima desta iniciativa me chamou muito a atenção, a questão do planejamento é algo mesmo que muito me encanta.Neste tipo de evento, ficam todos os organizadores vulneráveis aos críticos de plantão pois assuntos abordados como estrutura, comunicação, diretrizes e o famoso planejamento, palavras que estão sempre em evidência, aguçam as observações.
Logo no início cheguei 10 minutos antes da hora marcada e fui sem nenhuma fila fazer minha inscrição e cadastramento para o evento, fiquei observando os que chegavam sentado em um sofá, nisso havia passado cerca de 45 minutos do horário anunciado em impressos informativos do início do evento e para minha surpresa pude reparar que algumas autoridades envolvidas diretamente com o projeto ainda não haviam chegado.Pensei comigo: " Meu Deus, que estratégia fora de série eles pensaram em tudo, estão simulando tudo como se fosse já 2014 com a abertura da Copa, estão fazendo com que todos esperem mais que o normal combinado, deixando formar uma fila enorme para cadastramento e outra para entrar e tudo isso com mais de uma hora de atraso e coninvência do público brasileiro, estes caras são gênios mesmo".Após toda esta espera absurda e que já alguns brasileiros entendem como parte integrante de um processo, pude de fato ouvir palestras de conteúdos extremamente interessantes, pertinentes e com o foco totalmente direcionado a qualificação, estrutura e organização, todos os palestrantes que tive a honra de ouvir, tiveram performance superior às minhas expectativas.
Um ponto me chamou a atenção, abordado por um palestrante o Dr. Jack London sobre a evolução humana que passa pela agronomia, industrialização e tecnologia nos dias atuais, ele brinda com muita lucidez de alguns ganhos conseguidos ao longo deste período como por exemplo a abertura do mercado com uma participação mais efetiva das mulheres, fato esse que eu sou completamente fã e brindo todos os dias por ter a mulher contribuindo com toda a sua sensibilidade e competência, porém, pude reparar na mesa das autoridades e organizadores formada por doze homens apenas e nenhuma mulher para nos brindar com suas qualidadas citadas acima, pergunto eu: Futebol é coisa só para homem?Chega a hora do ápice, saímos para o coffee Break e estava lá, uma sala extremamente pequena para satisfazer uma multidão com cerca de 800 pessoas e todos querendo comer e muitos parados em frente aos réchaud dos lanches e se mantendo ali até saciar o seu indomável apetite, foi nesta hora que mais uma vez gritei para mim mesmo: "Meu Deus, são gênios mesmo, olha isso, toda essa simulação, que estratégia fora de série, que planejamento, o povo uns em cima dos outros e falando alto, comendo, bebendo, jogando guardanapos ao chão, etc uma verdadeira entrada em estádio".
Após este deleite de tamanha perspicácia mesmo que momentâneo, resolvi falar com uma das pessoas responsáveis por toda a organização e para a minha decepção, fui informado que o caos que havia visto não era uma estratégia e sim um problema social. Estamos de uma maneira ou de outra deixando de lado a EDUCAÇÃO, não podemos pensar em qualificar nossos colaboradores se não damos o exemplo, se as autoridades envolvidas chegam com atraso desrespeitando cidadãos que estavam no lugar antes do horário marcado, com pessoas que não tem o bom senso para se comportar em um simples coffee break, temos que começar com um atraso de 50 anos com um processo de educar, transformar primeiro estas pessoas em cidadãos que respeitam os outros, não haverá nenhum sucesso mesmo com toda a tecnologia e os milhões informados que irão estar a disposição do evento. O famoso "legado" que todos questionam, poderia ser, o Brasil não tinha conforto em seus estádios nem em suas hospedarias, era difícil transporte e outros problemas, porém, vimos um povo educado, saudável, culto, praticante de cidadania, com riquezas naturais preservadas e uma consciência ambiental e social acima dos outros povos."
Italo Araujo
Gestor de Marketing

italomkt.blogspot.com

Projeto Folclore - EMCAP

A Escola Municipal Cantídia Auda Pires - Acari/RN, desenvolveu no período de 19 de julho a 27 de agosto, o projeto Folclore: manifestações socioculturais.
Tema: Cultura popular: tradição de um povo.
Objetivo: Reconhecer a importância da preservação dos valores culturais, respeitando os diferentes grupos sociais.
A culminância aconteceu nesta sexta-feira, com a participação dos alunos do turno vespertino.



Apresentação A Linda Rosa Juvenil






quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Pais que pedem recolhimento de livro são "burros", diz escritor

Conto de Loyola Brandão contém ‘linguagem inapropriada’, dizem pais.
Livro com conto é distribuído na rede pública de ensino de São Paulo.
“Eles são burros porque não estão vendo a realidade”, afirma o escritor Ignácio de Loyola Brandão em entrevista por telefone ao G1.
Ele se refere a um grupo de pais em Jundiaí que pediu ao Ministério Público o recolhimento do livro “Cem melhores contos brasileiros do século”, distribuído em escolas da rede pública. Eles alegam que o conto “Obscenidades para uma dona de casa”, escrito por Brandão, é inapropriado para alunos do ensino médio.
“Nesse momento eu acesso a internet e vejo jovens mandando e-mails com imagens nuas para os amigos. Vejo mensagens no Twitter, de jovem para jovem, muito obscenas. Se você pegar a série ‘Crepúsculo’, tão endeusada, tem muita sacanagem”, diz o escritor. “Eu me pergunto, onde estão esses pais que não conversam com os filhos, que não perguntam o que eles acham de sexo, de erotismo, de palavrão. Que mentalidade é essa, 1500? Em 2010 isso não faz sentido”.
Segundo Gilberto Aparecido da Rosa, pai de duas adolescentes gêmeas de 17 anos, a linguagem do conto “é muito chula para os padrões acadêmicos”. “Acho que os jovens não mereceriam receber uma linguagem dessas dentro das escolas”, afirma.
Brandão diz que esse tipo de abordagem em relação ao livro não é novidade. “Já aconteceu em Jundiaí, já aconteceu em Piracicaba, já aconteceu em Avaré, já aconteceu em Santos”, enumera. “É um livro distribuído para a rede estadual, foi a Secretaria de Educação que escolheu”.
O conto, que foi publicado pela primeira vez em 1983 na revista “Ele & Ela”, narra a história de uma mulher que recebe cartas de um desconhecido, e é baseado em uma história real, que teria acontecido com uma vizinha do escritor.
Sem obscenidades
Para ele, o texto, que já foi publicado em dez línguas e virou vídeo e monólogo teatral, não é obsceno. “Ele é erótico, é sensual, mas é poético. Já foi tema até de vestibular! Não existe obscenidade na arte, a não ser quando ela é pornográfica, e isso é a última coisa que o conto é”, afirma.
Irônico, Brandão agradece aos pais “por terem chamado a atenção para uma obra de arte” e diz não se preocupar com os processos. “Acho que vou ser preso”, brinca. “Estou absolutamente tranquilo. Faço literatura e vou continuar a fazer. Se eu me preocupasse com isso não escrevia nenhuma linha”.
O autor vai comparecer à Bienal do Livro em São Paulo neste domingo (22) lançando uma edição comemorativa dos 35 anos de seu romance “Zero”, que foi censurado pela ditadura militar na época da sua primeira publicação e rendeu um abaixo-assinado com o apoio de centenas de intelectuais.
Lembrando dos anos de chumbo, Brandão diz não ter motivos para se incomodar com as reclamações atuais. “Eu já fui proibido pela ditadura, e estou aqui vivo. Você acha que agora eu vou me preocupar com um pai, um estúpido?”, encerra.

Fonte: http://g1.globo.com

Família e escola: parceria eficaz na prevenção e combate aos abusos na internet

Uma pesquisa feita pela organização não governamental (ONG) SaferNet Brasil em escolas públicas e particulares revela que os alunos passam em média quatro horas por dia conectados à internet - 80% em sites de relacionamentos e 72% em programas de comunicação instântanea. Quatro em cada dez alunos pesquisados disseram que já se comunicaram com alguém que conheceram pela rede.
Para a gerente de projetos sociais da organização não governamental (ONG) Terra dos Homens, Valéria Brahim, o resultado mostra que as famílias e as escolas não estão preparadas para lidar com esse comportamento virtual.
“Nós estamos falando de duas gerações, uma que nasce ligando o computador e se envolvendo na rede virtual e outra que precisa se apropriar dessa ferramenta.” Para ela, o fato provoca um hiato. “A gente precisa mostrar aos educadores o quanto a internet é uma ferramenta de pesquisa, mas também de crimes”, acrescenta.
Valéria Brahim defende que as escolas recebam formação e desenvolvam, junto com a família, um trabalho de conscientização de crianças e adolescentes sobre o perigo da internet.
Recentemente foi realizada uma oficina em Belém (PA), promovida pela SaferNet em parceria com o Ministério Público Federal e a Polícia Federal, mas, segundo o procurador Ubiratan Cazetta, não existe uma política pública correta ou minimamente direcionada ao tema na questão da educação.
“ Não temos hoje uma visão clara de qual o papel do educador na escola pública com relação às crianças que estão usando esse meio e também percebemos uma ausência de qualificação do professor para tratar o assunto. A internet é uma realidade crescente nos alunos e parece que a escola não considera relevante. É preciso ensinar as crianças sobre os riscos”, disse o procurador.
Uma prova de que esse tipo de trabalho tem resultados positivos está na Escola Pio XII , em São Paulo. A partir da capacitação, foi inserida na grade de horário uma matéria que orienta sobre o uso da internet de forma segura. A professora da disciplina, Isabel Costa, descobriu, por meio das aulas, que os estudantes ficaram surpresos ao saber que a escola era, na realidade, uma aliada.
“Nossa, agora a gente pode falar?”, espantaram-se os alunos. A educadora explicou a eles que não só podiam como deviam falar sobre esse assunto, além de mostrar aos pais as imagens acessadas. Para a diretora do Pio XII, Fátima Trindade, “é preciso que a família saiba o que está acontecendo, os riscos . A parceria da escola com a família pode conseguir que essa juventude faça um bom uso da rede”.
Em casa, entre quatro paredes , o risco é bem maior. “O homem tinha 43 anos e eu não quis falar com ele, mas ele ficou insistindo e enviando imagens de partes íntimas” , conta a adolescente Maria (nome fictício). Apesar de ser uma jovem de 16 anos, ela diz que nunca foi orientada a navegar pela internet.
Um outro levantamento, também da SaferNet, mostra que 63% dos pais não colocam limites para os filhos navegarem na rede. Oito entre dez adolescentes pesquisados têm pelo menos um amigo que conheceu virtualmente, mas 36 % dos pais não sabem disso e acreditam que os filhos não fazem amizade na internet.
O excesso de liberdade das crianças e adolescentes no uso da internet em casa pode ser muito mais perigoso. A opinião é da delegada de Crimes Cibernéticos do Rio de Janeiro, Helen Sardemberg. “Uma criança na internet às 14h é muito mais perigoso do que outra na rua às três da madrugada. Na internet a criança está sozinha com o seu aliciador.”
Os especialistas dizem que o segredo para que as crianças e os adolescentes usem a internet de forma segura não é proibir, mas mostrar os perigos e como se defender deles. Fabíola Messias é mãe do pré-adolescente André e aposta no diálogo. “Eu tento ter uma abertura bem grande com ele, porque hoje em dia essa geração não pode estar fora das redes sociais, mas é claro, com bastante cuidado.” Ela diz que impôs um horário para o acesso a internet.
Alguns pais pensam que, por não entenderem de tecnologia, não são capazes de proteger os filhos dos perigos da rede. O diretor de Comunicação da Google Brasil, Felix Ximenes, sugere que os pais usem ferramentas para bloquear acesso a conteúdos impróprios. Segundo ele, o que funciona mesmo é a boa e velha e educação.
“Meus pais me diziam para não conversar com estranhos e isso vale para os dias de hoje.” Ele tem algumas dicas: “ Não deixe o computador no quarto, mas na sala. Acompanhe o que seu filho faz online. Determine horas de acesso, enfim, converse com os filhos e esteja próximo deles quando estiverem na internet”.

* Colaborou Ana Lúcia Caldas
** Essa reportagem faz parte do projeto da equipe do Radiojornalismo da EBC, vencedor do 5º Concurso Tim Lopes de Investigação Jornalística na Categoria Especial. Temática: "O Desafio do Enfrentamento à Violência Sexual Facilitada pelas Novas Tecnologias de Comunicação e Informação"

fonte: http://educacao.uol.com.br

MEC oferece curso de combate às drogas a educadores

O consumo de drogas por jovens é um problema que atinge todo o país, e no Rio a situação também tem atraído a atenção das autoridades, principalmente quando os usuários são alunos da rede pública. E para preparar profissionais que atuam nos anos iniciais do ensino fundamental a combater esse problema, o Ministério ada Educação vai realizar a quarta edição do curso de prevenção ao uso de drogas para educadores de escolas públicas. O curso oferece 25 mil vagas a educadores de todo o Brasil.
Nos anos anteriores, ao contrário desta quarta edição, somente quem atuava nos anos finais do fundamental e no ensino médio podia participar. O objetivo é capacitar diretores, professores e coordenadores para o desenvolvimento de programas de prevenção do uso de drogas. Os interessados têm prazo até 6 de setembro para fazer sua inscrição.
O curso, ministrado pela Universidade de Brasília (UnB), será desenvolvido na modalidade a distância, com atividades em quatro módulos. A carga horária total será de 120 horas distribuídas em quatro meses, com dedicação mínima de seis horas semanais. Os aprovados receberão certificado de curso de extensão universitária de 180 horas, emitido pela universidade.
Os educadores selecionados serão avisados por mensagem eletrônica até o idia 20 de setembro, e devem confirmar sua participação até o idia 27. As inscrições podem ser feitas no site http://www.cursoeducadores.senad.gov.br/ .


fonte: http://noticias.terra.com.br

Os presidenciáveis e a educação

Conheça as propostas dos principais candidatos para melhorar a qualidade do ensino público no Brasil
Durante esta semana, VEJA.com publicou uma série de reportagens sobre os desafios na área de educação. Como aconteceu nas semanas anteriores, em que foram abordados os temas O tamanho do estado, Segurança pública e Preservação e desenvolvimento, encerramos o ciclo apresentando as propostas dos principais candidatos à Presidência relativos ao assunto.
A reportagem procurou as campanhas de Marina Silva (PV), José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) para saber o que pensam os candidatos a respeito do tema. Marina e Dilma enviaram suas propostas. As ideias José Serra foram compiladas a partir de declarações públicas do tucano e de seu programa de governo.
A prioridade de Dilma são os professores: a petista quer que a formação universitária seja um pré-requisito obrigatório para os profissionais que pretendem se tornar docentes do ensino fundamental e médio. Suas propostas de programa incluem ainda uma nova política salarial para os docentes, pela qual o atual piso de 1.024 reais sofreria seguidos reajustes - a campanha não informa, porém, de quanto seria o aumento. Dilma afirma ainda que construirá 6.000 creches em todo o país.
O texto de Marina defende uma maior articulação entre União, estados e municípios para garantir uma melhor gestão de recursos e responsabilidades. A candidata do PV defende a ampliação dos investimento na área da educação. No último debate presidencial, realizado na segunda-feira, em São Paulo, Marina prometeu destinar até 7% do Produto Interno Bruto (PIB) para a pasta. Como Dilma, ela defende a criação de vagas nas creches de todo o Brasil, além da implementação de uma educação em tempo integral.
Uma das principais bandeiras de José Serra é o incentivo ao ensino técnico. O candidato defende a criação de um milhão de vagas em todo o país, além do lançamento do Protec, versão para o ensino técnico do Programa Universidade Para Todos (ProUni) - pelo qual o governo federal subsidia a graduação de estudantes pobres em instituições particulares. Serra promete ainda reforçar o aprendizado na sala de aula, começando por colocar dois professores por turma desde a primeira série do ensino fundamental.

fonte: http://veja.abril.com.br/

terça-feira, 24 de agosto de 2010

IFRN promove curso de aperfeiçoamento para professores de municípios do RN


Serão capacitados 114 docentes de dez cidades do Estado
Realizado pelo Departamento de Gestão em Tecnologias Educacionais e Educação à Distância (DETED) do IFRN, o curso de Pós-Graduação Latu-Senso em nível de especialização é um projeto integrado ao Programa de Iniciação Programa de Iniciação Tecnológica e Cidadania – ProITEC. O programa é a porta de entrada no IFRN para alunos do 9º ano do ensino fundamental que estudam na rede pública.
A Pós-Graduação no âmbito do Programa de Iniciação Programa de Iniciação Tecnológica e Cidadania (ProITEC) será à distância e vai explorar bastante a internet e a tecnologia de videoconferência. Somente as aulas inaugurais foram presenciais, elas aconteceram nos dias 17 e 18 deste mês, sempre às 9h, nos locais indicados no calendário de aulas inaugurais.
Na ocasião, além de apresentadas as linhas gerais do curso e as disciplinas, foi feito também um treinamento no uso do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), que será uma espécie sala de aula virtual por meio da qual se desenvolverá o processo de ensino e aprendizagem.
Estruturado em cinco módulos, totalizando 180 horas/aula, o curso tem como finalidade discutir aspectos da integração de conteúdo do material didático do. O conteúdo é composto pelas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática e Cidadania. Também serão abordados outros assuntos como, a especificidade a modalidade de ensino à distância e o papel da tutoria neste processo.
Ao final da capacitação, o professor estará apto a atuar junto aos alunos inscritos no ProITEC, exercendo a função de tutor, fundamental no processo ensino-aprendizagem na modalidade à distância. Essa tutoria presencial consiste em orientação de estudos, incentivo ao prazer das descobertas e organização das atividades individuais e grupais.
A seleção foi feita anteriormente, e no dia 18 de agosto, iniciamos nossos estudos com a aula inaugural no campus de Currais Novos.

Professores da rede municipal de ensino participam de curso na área de Língua Portuguesa

Vera e Rúbia - formadoras

Dois cursos, na área de Língua Portuguesa, estão sendo oferecidos aos professores do 1º ao 9º ano da Rede Municipal de Ensino de Parelhas. A abertura aconteceu no último dia 18 de Agosto, no Auditório da Escola Municipal Arnaldo Bezerra. O objetivo é auxiliar o educador a aprimorar a prática pedagógica.

Uma média de 60 professores participa da formação continuada, uma proposta do Ministério da Educação e Cultura (MEC) realizada através da Prefeitura Municipal. No total são 120h, sendo 68h presenciais e 52h de atividades vivenciais. “Desejamos que o curso possa favorecer construções prazerosas e significativas para o crescimento pessoal e profissional de cada um”, adiantou a Secretária Municipal de Educação, Ildelita Roque.

Segundo a Secretária, a iniciativa integra o Plano de Ações Articuladas (PAR), sugerido pelo MEC para a melhoria do ensino nos Municípios. “A formação continuada é uma forma de investir melhor na nossa educação”, finalizou Ildelita.
Fonte: Blog do Francisco do PT

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Convite





Amanhã, a Prefeitura Municipal de Parelhas, juntamente com a Secretaria Municipal de Educação, promoverá a abertura da Formação Continuada para Professores, programada pelo PAR/RN.

Leitura e Produção de Textos na sala de aula
Diversidade textual: os gêneros na sala de aula

O encontro será no auditório da Escola Municipal Arnaldo Bezerra, às 19 horas.
Contamos com a presença dos professores do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental.

Vera Lúcia de Sousa Sena - formadora
Rúbia Kátia Azevedo Montenegro - formadora

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Baixo grau de instrução dos pais interfere no desempenho escolar dos filhos

Pesquisa inédita no Brasil analisa o comportamento e a saúde mental da população infanto-juvenil
“Nossos filhos se espelham em nós. Como querer que um filho leia, se os pais não lerem?", Marco Antônio Arruda, coordenador da pesquisa
No Brasil, quase 15 milhões de pessoas com mais de 15 anos são analfabetas. Esta realidade interfere diretamente no desempenho escolar de crianças e adolescentes, segundo levantamento apresentado nesta sexta-feira pelo Projeto Atenção Brasil, que, pela primeira vez, analisou o comportamento e a saúde mental da população infanto-juvenil brasileira.
De acordo com a pesquisa, filhos de pais analfabetos ou que não terminaram o ensino fundamental têm uma chance até 480% maior de ter baixo desempenho escolar quando comparados a filhos de pais com curso superior completo. Segundo os pesquisadores, a explicação para a essa influência está no estímulo que as crianças recebem dentro de casa.
“Nossos filhos se espelham em nós. Como querer que um filho leia, se os pais não lerem? O cérebro da criança é uma cidade com ruas e avenidas abertas, se não são utilizadas, estimuladas, essas vias se fecham, e se fecham para sempre”, explica Marco Antonio Arruda, neurologista da infância e adolescência e coordenador do Projeto Atenção Brasil. “Sem estímulo para a cultura e o saber, nossos filhos terão mais dificuldade para desenvolver o senso do belo”.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o índice de analfabetismo quando consideramos os analfabetos funcionais – aqueles com apenas quatro anos de estudos completos – sobe para 23,5%. Em relação ao entrevistados pelo Projeto Atenção Brasil, 20,1% dos chefes de família são analfabetos ou não terminaram o curso primário, 20,5% têm o curso primário completo ou o ginasial incompleto, 18,3% o ginásio completo ou o colegial incompleto, 31,3% o colegial completo ou o curso superior incompleto e apenas 9,7% o curso superior completo.
Mauro de Almeida, neurologista e pesquisador, analisa a influência dos pais na educação dos filhos: “A cultura é um fator fundamental para a saúde mental e a cultura e a educação estão intimamente ligadas. Pessoas com problemas culturais – agravados pela problemática econômica e social – tendem a ter uma família que reflete essas mesmas características”, opina o médico.
Para evitar que o baixo grau de instrução dos pais interfira diretamente na educação dos filhos, os médicos recomendam o estímulo contínuo à educação. “Os pais podem até ter pouco estudo, mas bem orientados eles podem fazer com que os filhos entendam a importância da escola”, acredita Almeida.
O Projeto Atenção Brasil foi desenvolvido pelo Instituto Glia, da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, com a colaboração de pesquisadores da Universidade La Sapienza (Roma) e do Albert Einstein College of Medicine (EUA). Os pesquisadores entrevistaram pais e professores de 9.149 crianças e adolescentes entre 5 e 18 anos frequentando classes regulares do 1º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio em escolas particulares e públicas, de zona urbana e rural das cinco regiões do país. A partir dos resultados, foram identificados fatores de risco para a saúde mental e o desempenho escolar dessa parcela da população.
A amostra final da pesquisa foi de 5.961 crianças e adolescentes, pois foram considerados apenas os questionários completos, respondidos por pais e professores. O resultado da pesquisa será apresentado no III Congresso Aprender Criança, que acontece entre os dias 6 e 8 de agosto, em Ribeirão Preto (SP).
Fatores de risco – Além do capacidade de grau de escolaridade dos pais, o Projeto Atenção Brasil identificou outros fatores de risco que contribuem para o baixo desempenho escolas de crianças e adolescentes. Comparando-se meninos e meninas, eles têm 67% mais chances de obter notas baixas na escola que elas. Já entre crianças e adolescentes, os mais velhos apresentam 57% mais chances de obter mal desempenho que os mais novos. O uso de tabaco (74%) e álcool (47%) durante a gestação da criança também atrapalham na hora de garantir um bom desempenho na escola.

Fonte: http://veja.abril.com.br

Com internet, professor deve ter papel de orientador, diz CNE

Utilizar a Internet na sala de aula ajudaria os alunos a pesquisarem e daria aos professores a função de orientá-los sobre a melhor forma de usar as informações. A avaliação é do membro do Conselho Nacional de Educação (CNE), Mozart Neves Ramos, que abriu o Fórum Microsoft de Educação Inovadora, realizado nesta semana, em São Paulo (SP).
“O professor deve ser um tutor, responsável por qualificar a informação, mostrar os caminhos para pesquisa e apontar a melhor forma de aplicar aquele conhecimento”, explica Mozart, que também é membro do conselho do Todos pela Educação. “A tecnologia pode dar conta da demanda por dinamicidade na educação. A juventude interpreta o mundo de outra maneira. Eles não querem mais aulas tão lineares”.
“É uma questão de tempo até que a Internet banda larga alcance mais pessoas no Brasil”, avalia o conselheiro. “Se olharmos há 10 anos vemos que não tínhamos quase nada [dos acessos] que temos hoje. Vejo um futuro promissor na equidade de banda larga”.
Mozart ressalta, ainda, que a Internet pode ajudar professores a se manterem atualizados. “Tanto o professor de uma região isolada, que não tem como se locomover, como os que não têm tempo, podem fazer cursos de especialização pela Internet”, avalia.
É o caso dos programas do Instituto Anísio Teixeira, da Bahia, e da Escola de Formação de Professores, de São Paulo, que foram apresentados durante o evento. “Temos um problema de articular medidas e políticas para melhorar a qualidade. A educação a distância é um caminho para lidar com o gigantismo da Secretaria de Educação de São Paulo”, avalia a coordenadora da escola paulista, Vera Lúcia Cabral.
Na Bahia, a dificuldade é trocar informações entre as escolas, segundo Norma Gonzaga, diretora de educação a distância e tecnologias educacionais do Instituto Anísio Teixeira. “Por isso, criamos a TV Anísio Teixeira, que exibe conteúdo sobre as aulas e sobre projetos”, conta. Os programas são veiculados no site da iniciativa e na TV Educativa da Bahia.

Fonte: http://aprendiz.uol.com.br/

Mais de 35% acreditam que a educação forma bons cidadãos

Índice de Valores Humanos de Educação é de 0,54 no Brasil.
Dado avalia vivências de alunos, professores e famílias nas escolas.
Quase 36% (35,7%) dos brasileiros acreditam que a educação tem a finalidade de formar bons cidadãos, segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O dado faz parte do terceiro caderno do Relatório de Desenvolvimento Humano Brasileiro 2009/2010, divulgado nesta terça-feira (10).
O Relatório de Desenvolvimento Humano Brasileiro 2009/2010 apresenta políticas de valor nas áreas de família, escolas e trabalho, ou seja, traz propostas do que o cidadão pode fazer nesses âmbitos para um cotidiano melhor. O documento deve ser encaminhado a universidades e órgãos do governo para estimular, segundo Flávio Comim, economista do Pnud Brasil e coordenador do Relatório, uma discussão aberta sobre os aspectos levantados.
No setor da educação, o levantamento perguntou aos alunos, famílias e professores qual a finalidade do estudo. Para 30,5% dos entrevistados, a educação é importante para conseguir um emprego. Já 23,3% das pessoas acreditam que os estudos formam uma boa pessoa; e 10,5% acreditam que a educação é importante para uma boa vida.
"A educação é uma variável com poder de transformação social, então perguntamos para cada um desses grupos [alunos, famílias e professores] qual a finalidade da educação. Se apenas para conseguir um emprego, ou se contribui para o desenvolvimento do cidadão", diz Comim.

fonte: http://g1.globo.com

Convite

Feliz Dia do Estudante



“Estudar é como conhecer mundos diferentes.
Tempo de novidade a cada dia.
Tempo de alegria a cada hora.
Tempo de se preparar para a vida...
Feliz Dia do Estudante!”

A Leitura vai morrendo pelo caminho.Que desgraça! - por Ezequiel Theodoro da Silva

Soube, hoje, do encerramento das atividades do LEIA BRASIL. Não posso deixar de vir a público para expressar a minha imensa tristeza diante deste acontecimento. Ao mesmo tempo, para demonstrar a minha intranquilidade a respeito do destino da leitura neste país.

Ao longo de minhas lutas por mais e melhores leituras para o povo brasileiro, sempre defendi a necessidade de uma "frente" constituída por uma grande - e diversa - quantidade de entidades (públicas e privadas) voltadas ao estudo e à promoção da leitura. A razão é mais do que óbvia: a vergonhosa, a horripilante paisagem que atualmente resulta dos descuidos e descasos dos governos brasileiros em relação ao desenvolvimento das práticas de leitura.

Em 2010, terceiro milênio, em meio às sociedades de informação e do conhecimento, o Brasil apresenta o terceiro PIOR nível de desigualdade de renda do mundo e um quadro sombrio expressando o número de leitores reais. A ferida do analfabetismo continua estuporada. Os iletrados funcionais representam quase a metade da população do país. A débil e debilitada rede de bibliotecas (públicas e escolares) nem de leve, nem de longe alimenta a promoção da leitura. Isto tudo a despeito dos incessantes - mas descontínuos, burocratizados e depauperados - programas de enfrentamento dessa questão.

Um dos efeitos básicos da leitura é a qualificação, para melhor, das decisões e ações dos indivíduos, robustecendo-lhes a cidadania. Outros países sabem disso e não perdem de vista o decisivo apoio aos trabalhos das entidades que indistintamente preservam e dinamizam os seus bens culturais escritos junto à população. No Brasil, infelizmente, ou se repete o erro de repetir políticas caolhas de apoio ao que não dá e nunca deu certo, ou se vira a cara para assistir, de camarote, talvez cinicamente rindo por dentro, à morte e ao sepultamento de importantes entidades culturais.

O valor do LEIA BRASIL advém da continuidade da iniciativa pioneira de Mário de Andrade de itinerar a leitura por entre escolas e comunidades através de caminhões. Um trabalho com professores e com estudantes de toda a comunidade escolar visitada para descobrir e experimentar algumas delícias do ato de ler. Advém também de um conjunto considerável de publicações (Leituras Compartilhadas, coleções de livros, CDs, DVDs, entrevistas, filmagens, etc.), de um poderoso portal de serviços pela Internet, de significativa participação em eventos nas várias regiões do país, de estudos e pesquisas, etc. Quer dizer, a entidade consolidou, historicamente, um "patrimônio" importantíssimo sobre as dinâmicas e os processos de leitura no Brasil - um patrimônio que seguramente vai pro brejo por falta de um olhar de natureza solidária, profissional, sensível dos organismos de apoio ou de patrocínio.

Não quero discutir e nem condenar as razões que levaram Jason Prado, o idealizador e coordenador do LEIA BRASIL, a essa decisão. Quero, isto sim, evidenciar aos leitores deste texto que a morte de uma entidade representa não apenas a permanência do nosso evidente atraso cultural na área, mas fundamentalmente o imenso desvio dos rumos que nos conduzem à conquista do direito à leitura, o que o fundo e à inversa, significa o alastramento da idiotice - ou muita esperteza cínica - nas esferas responsáveis pela educação e cultura no Brasil. E, por tabela ou como reflexo, o alastramento da idiotice por toda a sociedade.

Fonte : http://www.ccsa.ufrn.br/6sel

Por que Ler? Perspectivas culturais no ensino da leitura.

Na coletânea organizada por Tania Dauster e Lucelena Ferreira Por que Ler? Perspectivas culturais no ensino da leitura, recém lançada pela Editora Lamparina e com apoio da FAPERJ (2010), os autores investigam essa questão com o objetivo de discutir o ensino da leitura e da escrita, tendo como contexto o curso de Pedagogia. Por meio de vieses variados, abordam entre outros assuntos: métodos históricos de letramento; o ensino de filosofia e técnicas de argumentação; rodas de leitura; diferenças entre a leitura oral e a silenciosa; a escrita autoral como forma de autodescoberta; o impacto do mangá e sua predominância pictórica na formação de novos leitores; as idiossincrasias da escrita “pessoal” e da “acadêmica”.
O eixo do livro é a relação entre a leitura (conceito polissêmico) e o modo de vida dos indivíduos: examinam-se, como objeto de pesquisa, as formas pelas quais os usuários leem e escrevem no cotidiano. Nessa dinâmica, é fundamental o papel dos leitores, que, plural e especificamente, atuam como tal em suas vidas a partir de determinadas visões de mundo, dos lugares que ocupam socialmente e de suas trajetórias. Talvez esteja nessa perspectiva singular e subjetiva uma resposta (entre muitas possíveis) à pergunta que dá nome a este livro: ler para compor a própria biografia.
A coletânea inclui artigos dos pesquisadores: Anderson Tibau, Anne-Marie Chartier, Ilka Schapper Santos, Lucmila Thomé de Andrade, Maria Luiza Oswald, Maria Teresa de Assunção Freitas, Marly Amarilha, Pedro Benjamim Garcia, Sonia Kramer, Tarso Mazzoti.


Fonte: http://www.ccsa.ufrn.br/6sel

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Teremos mais "buchudas" ?!

Por unanimidade, com 64 votos a favor, o plenário do Senado Federal aprovou, em segundo turno, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC064/07) da senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN), que amplia para seis meses o período da licença-maternidade para as trabalhadoras brasileiras.
A autora da PEC Rosalba Ciarlini comemorou a aprovação, lembrando que a ampliação da licença-maternidade para todas as trabalhadoras brasileiras foi o primeiro projeto apresentado por ela no Senado. “Como pediatra, sei do valor da presença das mães ao lado das crianças. Acredito que esta mudança vai resultar em um Custo Brasil menor. Em apoio a todas as trabalhadoras, do campo e das cidades, celebro este dia, consciente do avanço social que esta aprovação representa”, disse Rosalba aos senadores presentes.

Fonte: Blog Vivenciando experiências


* buchudas: termo utilizado na região Nordeste, significado: grávida.

Informativo Selo UNICEF


Vem aí o 1º Fórum Comunitário do Selo UNICEF Município Aprovado. O Fórum é um espaço em que a comunidade se reúne para analisar como está a situação das crianças e adolescentes do município e ajudar a construir um plano municipal de ação(1) para melhorar a vida de cada uma delas. Quem organiza o encontro é o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, com o apoio do articulador do Selo e da Comissão Pró-Selo. Lideranças locais, representantes de sindicatos, de igrejas, de associações de bairro, de grupos culturais, lideranças quilombolas, indígenas... Estão todos convidados a contribuir com propostas, o que fortalece o compromisso com a garantia dos direitos de meninas e meninos. Os adolescentes também tem participação garantida, por meio de seus representantes. Os municípios tem até dia 30 de setembro para realizar o Fórum Comunitário(em Acari/RN será no dia 22/09), que é um momento para a comunidade estabelecer quais são as metas do município nessa caminhada, o que o município precisa fazer para alcançar os objetivos do Selo UNICEF. Nós vamos divulgar essas datas pra vocês aqui na rádio. Fique ligado e participe!
O plano municipal de ação deverá conter propostas detalhadas, com prazos definidos, para resolver os principais problemas enfrentados por meninas e meninos de até 17 anos. Deve ainda indicar os responsáveis pelas ações previstas.
Você sabe o que será definido no 1º Fórum? A comunidade vai saber com mais detalhes como estão as condições de vida das crianças e adolescentes. Vai ajudar a construir o diagnóstico sobre a situação dessas meninas e meninos. Com essas informações, a comunidade vai dizer o que quer mudar e como quer mudar. É a construção de um plano de ação para conseguir os melhores resultados nas áreas de saúde, educação e proteção para a garotada, assegurando os direitos da infância e da adolescência no município. Por isso a participação é tão importante.
O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, o articulador e a Comissão Pró-Selo estão planejando todas as atividades necessárias para a realização do Fórum Comunitário do Selo UNICEF. Eles vão levar para o encontro uma análise da situação atual de crianças e adolescentes do nosso município. Esse diagnóstico é feito a partir dos indicadores sociais distribuídos pelo UNICEF. O grupo que está organizando o Fórum vai apresentar os principais desafios que o município tem de enfrentar para garantir os direitos da infância e da adolescência. Esse levantamento será o ponto de partida para o debate com os representantes da comunidade e para a construção do plano municipal de ação.
Quem participa do Fórum Comunitário? A equipe organizadora do Fórum convidará lideranças, representantes dos adolescentes, pessoas que já lidam com as questões da infância e adolescência para discutir a situação do município em relação a cada um dos objetivos de impacto social do Selo. Quem estiver interessado em participar do Fórum pode se inscrever antes, na sede do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente ou em outro local escolhido pelos organizadores(em Acari será na Secretaria de Educação). Isso ajuda a prever o número de participantes e garantir um bom andamento do encontro.

Vamos lembrar os nove objetivos de impacto social do Selo:

1) todas as crianças menores de 2 anos bem nutridas;

2) todas as crianças de até 1 ano sobrevivendo;

3) toda criança e adolescente de 4 a 17 anos com acesso e garantia de permanência e aprendizagem na pré-escola, ensino fundamental e médio;

4) todas as famílias, especialmente as mulheres grávidas, com atenção básica de saúde, e as gestantes adolescentes com atenção especial;

5) todas as meninas e meninos com seus direitos garantidos de forma igualitária;

6) todas as crianças e todos os adolescentes protegidos do HIV/aids;

7) todas as crianças e todos os adolescentes vivendo em municípios com gestão adequada do lixo;

8) Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente participando da formulação de políticas públicas e Conselhos Tutelares atendendo e encaminhando adequadamente casos de violência, abuso e exploração;

9) todas as crianças e adolescentes crescendo sem violência ou exploração e com direito à cidadania.

Fonte: Blog de Lourdinha Dantas