sexta-feira, 27 de novembro de 2009

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

12º Encontro do Gestar II






Gestaleiras,

O nosso encontro do dia 19/11, será adiado para o dia 25/11, 4ª feira, às 18 horas na Secretaria Municipal de Educação. Sei que é uma data inoportuna, mas gostaria de contar com a consideração de vocês, cursistas.
Na oportunidade, planejaremos nossa EXPOSIÇÃO GESTALEIRA, na qual contaremos com a presença de nossos colegas de Matemática.
Faremos todos, um grande esforço em prol do bom andamento de nossa formação, que está sendo realizada por vocês com grande sucesso.
Agradeço antecipadamente a presença de todas.
Abraços gestaleiros.

Rúbia Kátia Azevedo Montenegro
Formadora de Língua Portuguesa

Provinha Brasil em Parelhas/RN

A equipe pedagógica da Secretaria Municipal de Educação de Parelhas está aplicando a Provinha Brasil, no 2º ano, em toda rede municipal de ensino.

1. E. M. Arnaldo Arsênio de Araújo - 10/11. (Inês e Rúbia)
2. E. M. Vereador Inácio Miranda dos Santos - 12/11. (Inês e Rúbia)
3. U. E. José Adonis - 13/11. (Jailda)
4. E. M. Arnaldo Bezerra - 17/11. (Inês, Rúbia e Jailda)
5. E. M. Dom José Delgado

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Olha só o que Márcia e Lourdinha estão aprontando!!!



Márcia e Lourdinha juntamente com a E. M. Major Hortencio de Brito prepararam I Exposição de Gêneros Textuais e Conhecimentos Matemáticos do GESTAR II - Programa de Gestão da Aprendizagem Escolar, que será realizada hoje, 4ª feira, as 19 horas no Municipal Clube de Acari.

Haverá exposição de trabalhos, lançamento de livros, apresentações culturais, entre outras atividades. Pela manhã, participaram da Marcha Ciclística com alunos e funcionários pelas ruas da cidade, mobilizando a comunidade para a participação na exposição.

Alunos vestidos de palhaços realizaram panfletagem, convidando a população. Agora a noite está acontendendo a abertura do evento.
A Exposição permanecerá até às 16 horas da quinta-feira.

Viram? As gestaleiras estão com tudo!!!

Parabéns pela iniciativa e dedicação ao programa GESTAR II.

S U C E S S O !!!!!!!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Lembrete


Gostaria de lembrar aos professores e, principalmente,aqueles que fizeram o Ciclo Básico do Curso Mídias na Educação que a Plataforma Freire receberá o cadastro de professores até o dia 30 de novembro.
A inscrição da especialização da UFRN - Mídias na Educação será disponibilizada na Plataforma em 3 ou 4 semanas, e será necessário o cadastro preenchido com dados pessoais, formação acadêmica e atuação profissional.
Não só para os interessados nessa especialização mas para os demais professores que queiram inscrever-se em Formação Inicial e Continuada, será requerido o cadastro.
Maiores esclarecimentos entre em contato com sua Secretaria de Educação e, se desejar, pelo email rubiakamontenegro@yahoo.com.br terei muita satisfação em poder ajudar.

14º salário para professores


O substitutivo ao projeto de lei (PLS 319/08) que cria o 14º salário para os profissionais da educação básica da rede pública de ensino foi aprovado há pouco pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). O projeto é de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) e teve como relator o senador Marconi Perillo (PSDB-GO), autor do substitutivo. A proposta segue para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e depois, para a Comissão de Assuntos Sociais (CAS), onde recebe decisão terminativa.
De acordo com o projeto, para ter direito ao 14º salário em dezembro, os profissionais da educação básica pública precisam elevar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de sua escola em pelo menos 50%. O benefício também será pago aos profissionais que alcançarem o Ideb igual ou superior a seis. O projeto ainda estabelece que o pagamento do 14º salário deverá ocorrer até o final do semestre subsequente ao da publicação dos resultados do Ideb.
Na discussão do projeto, Cristovam explicou que a medida não cria competição entre os professores, pois serão beneficiados todos os docentes da escola que cumprir a exigência de elevação do Ideb.
- O que vai ocorrer é uma cobrança de uns professores sobre os outros – disse, citando como exemplo a pressão que deverá ocorrer sobre professores que faltam muito e que, com esse comportamento, poderão prejudicar os demais.


Fonte: Agência Senado de terça-feira, 10 de novembro

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Relato de uma cursista - TP1

"Terminei o estudo de mais um TP que, em suas unidades, trata das variedades linguísticas e o texto como experiência no ensino das línguas e cada vez mais nos convence a trabalhar com o aluno a partir do texto para se chegar ao contexto de sua realidade.
A produção de textos e a leitura são atividades básicas do ensino da língua materna com vista a difundir uma concepção da linguagem linguística do país e a promover os valores da cidadania. Colunas de consulta gramatical e seus programas em que a idéia da língua é vinculada à pátria continuam agitando um fantasma que tem sido extremamente eficaz para fazer da língua um motivivo de exclusão social. Deve-se valorizar o uso real e tornar a língua falada pelos educandos como ponto de partida para o aprendizado da língua escrita culta. A linguagem nessa perspectiva, constitui um processo sociointeracionista, compreendida como inseparável do ser humano, uma vez que sem linguagem não há pensamento nem atividades que se desenvolvam ao mesmo tempo; é uma realidade que se produz em um determinado tempo e espaço histórico, por isso compreendida como detentora de um caráter pluridimensional. Esse raciocínio implica numa prática de ensino da língua materna que afasta o ensino da gramática descritiva, o treinamento de estruturas sintáticas, mas chama para si a necessidade de sentir e fazer com que o aluno perceba a linguagem como produto da vida social, ou seja, a expressão de visões de mundos diferentes, prevendo e antevendo expressões de valores e julgamentos que estão inseridos em todo e qualquer discurso. O texto não é estável e sim, dinâmico. Cada sujeito constrói sua própria história e assim a sua concepção de mundo, repensando e refletindo as experiências vividas, concebemos sujeitos com diferentes saberes, por essa razão, ensinar é criar espaços para fazer valer esses saberes silenciados para confrontá-los com os conhecimentos sistemáticos e, como diz Geraldi nem sempre capazes de explicar os fatos.
Cada experiência deve-se constituir em mais uma peça na construção de um alicerce sólido que sustente o saber. Hoje percebemos que necessitamos de uma prática alicerçada na competência, garantida pela compreensão, pelo entendimento e pela reflexão da e sobre a própria línguagem. Esse reconhecimento converge para a evolução do saber e da evolução da própria história confirmando assim o processo de interação entre professor e aluno."
Inácia Lúcia - http://inalu.blogspot.com/

11º Encontro do GESTAR II





CONVITE


Na quinta-feira, dia 05/11, mesmo horário, nos reuniremos mais uma vez para desenvolvermos as oficinas do TP2. Lembramos que estamos chegando ao fim de nossa caminhada gestaleira...

Espero vocês com muita vontade e um sorriso no rosto.

Beijos gestaleiros.

Reflexão para uma cultura musical de negação do forró da baixa-cultura - Por Antônio Neves Filho

Parto de uma reflexão do escritor e multi-culturista Ariano Suassuna, para corroborar com outras reflexões que se fazem urgentes, na provocação da defesa da cultura e das artes e seus vários instrumentos de formação e inserção sócio-cultural nos dias de hoje, quando somos violentados corriqueiramente por vários instrumentos de depreciação cultural, seja regional ou nacional, e para esta reflexão, os que acometem a música nordestina, onde as ditas e famosas “bandas de forró” vem ocupando espaços cada vez mais de destaque, como forma concebida e afirmativa da expressão cultural do nordeste. Ariano Suassuna começa sua provocação destacando a seguinte situação patrocinada por uma “banda de forró”. “_Tem rapariga aí? Se tem, levante a mão!” A maioria das moças levanta as mãos, diante de uma platéia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço dos presentes, adolescentes. O vocalista da banda que se diz de forró grita aos berros seus bordões prediletos (dele só não, de todas as bandas do gênero), como: gaia, cabaré, puteiro, e faz apologia desmedida ao consumo do álcool sem discriminação, com uma ênfase simbólica na cachaça. Situações como estas acontece em qualquer lugar onde as tão afamadas “bandas de forró” se apresentam. Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, qualquer banda ou vocalista com esta atitude teria dificuldades em deixar a cidade após um show.
Em uma matéria jornalística, Ariano Suassuna destacou, no período junino passado (2008), algumas músicas bem representativas deste cenário musical atual, que assolam o nordeste inteiro e já tem espaço na mídia nacional. Assim relata o mesmo “(...) Não vou nem citar letras, acreditando que este artigo vai ser lido por pessoas de bom senso, e de alto cabarito intelectual e cultural. Mas me arrisco a dizer alguns títulos, como os cantados por: Calcinha no chão (Caviar com Rapadura), Zé Priquito (Duquinha), Fiel à putaria (Felipão e Forró Moral), Chefe do puteiro (Aviões do forró), Mulher roleira (Saia Rodada), Mulher-roleira a resposta (Forró Real), Chico Rola (Bonde do Forró), Banho de língua (Solteirões do Forró), Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal), Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada), Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca), Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró), Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró). Esta é uma pequeníssima lista do repertório das atuais “bandas de forró” que animam festas por todo o país, inclusive, as patrocinadas com o dinheiro público nos aniversários de cidades, em quermesses, festas de padroeiras, vaquejadas, entre tantas outras.
Ainda na sua reflexão Suassuna diz que _ porém o culpado desta desculhambação, não é culpa direta e exatamente das faladas “bandas de forró, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo. Eu acrescento que, são estas bandas, nesta lógica de produção da indústria fonográfica, para o consumo popular, meros reprodutores daquilo que a sociedade se propõe a vender e a comprar e nesses casos, a ouvir e dançar sem medir seu real valor. Diante deste cenário, Ariano Suassuna faz um paralelo com o Turbo Folk. Um subgênero musical que misturava pop, com música regional sérvia e oriental, que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando-se, dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic. Ele destaca que naquele momento, as estrelas da Turbo Folk vestiam-se como se vestem as vocalistas e bailarinas das “bandas de forró”, parafraseando Luiz Gonzaga, “(...) as blusas terminavam muito cedo, as saias e shorts começavam muito tarde”. Tal situação, só incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo e a banalização estética, pegando em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos e nos valores morais de uma sociedade dominada pela corrupção e pela máfia. Para Ariano Suassuna, o que se autodenomina “forró estilizado” continua ao vento em popa. Tomou o lugar do forró autêntico e de raiz, nos principais arraiais juninos do Nordeste e nas grandes emissoras de rádios também. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção, diz ele e continua _ Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública de uma cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta “se tem rapariga no salão”, alguma coisa está fora de
ordem. Quando canta uma canção (canção?) que tem como tema uma transa sexual entre uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é “É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!', alguma coisa está muito doente. Sem esquecer que, uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música, é a mesma juventude que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos - completa o escritor - e também determinar os novos padrões de comportamento nas sociedades advindas do modelo atual.(grifo nosso). O que temos diante de nós, é a exposição de uma crise de degradação social, com perdas e desprezo pelos mais simples e elementares valores humanos e culturais, em casos como estes, permitido pela internalização da produção e consumo de uma musicalidade vazia de propostas e bens morais positivos, por estar prostituída e ser desnecessária para os ouvidos de quem quer que seja. Por esta lógica, muitos não percebem que a violência doméstica, a depravação da sexualidade infanto–juvenil, as drogas e o alcoolismo, a banalização dos costumes e das tradições, entre outros desconfortos sociais, surgem associados e em decorrência da manutenção desses baixos elementos de consumo de massas, que são permitidos pela família, nas escolas e/ou espaços de lazer, retratados como peças únicas e indispensáveis para fins de diversão e aceitação popular. Ao se expandir no corpo social coletivo, estas inferiores modalidades musicais que se impõe como ritmos a serem consumidos, festejados e reproduzidos sem autocrítica ou questionamentos de sua utilidade, se padronizam dentro de uma mentalidade em que os papeis e as atitudes negativas a que submetem o sujeito social, promovem a inversão dos seus valores e comportamentos mais afetivos. Por isso, no inconsciente dessas relações sociais atuais, declarar que “(...) você não vale nada, mas eu gosto de você”, não é apenas um refrão ingênuo como declaração de desprezo ou afeto por alguém, mas uma negação mecânica e constante de nossa condição humana e cultural. Antônio Neves de A. Filho,Professor