segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

CD Premiado




Vocês acreditam que meu CD da 3ª Fase dos Formadores do GESTAR II em Natal/RN veio sem nenhum arquivo?
Sei não, violão! Oh sorte, essa minha!
Lenita, nossa formadora, já enviou dois arquivos, mas quem quiser e puder enviar alguns também...
Ela já enviou Peixe Fresco e Daniel Bodri.
Abraços gestaleiros.

Biografia




Paulista de nascimento, mas acariense de coração, nasceu em 24 de fevereiro de 1977. Sua professora preferida nos anos iniciais foi Cecília, talvez por isso goste tanto da poetisa Cecília Meireles. Aos oito anos foi gravemente ferida, atropelada quando ia ao parque de diversões com a família. Ficou sem andar por um ano durante o tratamento. Nesse período estudou no hospital, em casa e, também, sua mãe a levava a escola nos braços pra assistir aula.
Seu pai, que trabalhava em empresa multinacional, foi transferido para Pedreiras/MA e lá se foi a família junto. Nova cidade, nova escola, novos amigos, nova cultura.
Após dois anos, seu pai foi mandado para outra cidade: Anápolis/GO. Outra realidade, mais amigos e mais saudades. Seus pais deram fim ao casamento de doze anos e a mãe resolveu morar em Acari/RN junto da sua família.
Grande tristeza para nossa viajante, pois era muito próxima do pai. Que grande mudança em sua vida! Mas, na cidadezinha potiguar, criou raízes, amigos, família.
Fez o Técnico em Contabilidade pensando ser sua vocação, pois gostava de números. Que nada! Logo após, cursou o Magistério e aí sim, achou seu lugar!
Em 1998, passou no vestibular da UFRN para Letras, participou ativamente do curso e junto a colegas criou o Jornal Navegos, informativo do Centro Acadêmico de Letras, do qual fazia parte.
Em 2000, seu pai faleceu, vítima de pancreatite, uma grande perda para a mesma. No mesmo ano, foi chamada para cinco concursos e escolheu dois dos quais mais se identificava – o de Parelhas e Acari. Na segunda cidade, é secretária escolar, mas participa ativamente do cotidiano da escola.
Já em Parelhas é professora, participa das formações oferecidas pela Secretaria Municipal de Educação. Prefere trabalhar diretamente com professor, sua formação e prática.
É Psicopedagoga , desde 2005, ano em que nasceu sua única filha: Alanda, hoje com quatro anos, fruto do seu casamento com Vladimir em 2002.
Atualmente é professora formadora do GESTAR II e espera participar de muitas outras. Seu desejo atual é fazer Mestrado em Educação.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

3º Encontro para Formadores e Coordenadores do GESTAR II em Natal/RN


Nos dias 17 e 18 estaremos no Hotel Praiamar, em Ponta Negra, para realizarmos o 3º encontro de formação de Língua Portuguesa e Matemática.
Reecontraremos nossos colegas e, na oportunidade, faremos nossa confraternização.
Até a volta!


Avaliação do GESTAR II - Língua Portuguesa em Parelhas/RN pela Coordenadora Pedagógica

AVALIAÇÃO DO GESTAR – LÍNGUA PORTUGUESA

1.1 . Estratégias para acompanhar e dinamizar o programa em Parelhas.
- participação em alguns dos encontros para:
• Constatar o nível de envolvimento dos cursistas e formador;
• Analisar o desempenho do formador e dos cursistas;
• Emitir sugestões e envolver-se nas discussões com os cursistas;
• Estimular a participação dos cursistas às aulas presenciais e a realização das atividades vivenciais.

1.2. Através de comentários colocados no blog e envio dos relatórios dos formadores.
1.3. Para subsidiar as ações dos formadores, nos reunimos sempre que necessário, discutimos e trocamos idéias e sugestões.
1.4. Todas as decisões são tomadas através de diálogo com o formador, Secretária de Educação, Diretores das escolas e os próprio cursistas, quando necessário.
2. A minha participação foi primeiro através de reunião com a secretaria de Educação e os diretores da escola para informá-los a respeito do objetivo do GESTAR II e da sua importância para a formação do professor de Língua Portuguesa.
Segundo, na abertura da formação que contou com a participação de todos os cursistas, os formadores, diretores e orientadores pedagógicos das escolas, secretaria de Educação e prefeito. No momento fiz uma explanação sobre o programa como formação continuada em serviço, sobre a proposta pedagógica a implementação considerando os Cadernos de Teoria e Prática e as atividades realizadas como oficinas, Avançando na prática e outros. Falei das expectativas de mudanças a partir do programa e da necessidade de empenho dos formadores, cursistas e da própria escola para que o programa tenha êxito.

3. Dificuldades
Pouco tempo e disponibilidade dos professores, em razão de algumas terem carga horária de 60 horas semanal.
4. A formadora de Língua Portuguesa no decorrer do programa teve um desempenho excelente considerando-se que:
• Dominou todos os conteúdos do programa;
• Esteve sempre atenta ouvindo todos nos momentos das discussões e sistematizando os conhecimentos;
• Durante os encontros sempre estimulou o diálogo entre as cursistas;
• Sempre respeitou a opinião dos participantes, argumentando quando necessário levando-os a reflexão;
• Trabalhou com muita autonomia as oficinas;
• Apresentou criatividade, uma vez que sempre buscou formas diferentes para realizar as atividades, não deixando que os cursistas ficassem desestimulados e acomodados.
5. como vantagem o programa favoreceu a melhoria no desempenho profissional dos professores e, consequentemente, da aprendizagem dos alunos, o que contribui para elevar o IDEB do município.

6. a participação de professores que ensinam Língua Portuguesa mas não são habilitados na área, dificultou seu desempenho no desenvolvimento das atividades, levando-a a desistir da formação, já que precisava de maior dedicação nos estudos e alegou falta de tempo.

Maria Inês de Araújo
Coordenadora pedagógica do GESTAR II
Parelhas/RN

domingo, 13 de dezembro de 2009

Fotos


Encerramento dos estudos

Convite

Gestaleiras, gostaria de convidar
E, em mais um momento estudar
Significativo e proveitoso será
Teremos muito a dialogar
Amanhã estarei a esperar
Radiante e ansiosa para as cursistas reencontrar.

Interessante será.
Igual não terá.


Foi assim que convidamos para o nosso último encontro gestaleiro do ano de 2009, realizado no dia 07. Acredito que em 2010 só teremos os Plantões Pedagógicos para completarmos a carga horária de nossa formação.
No encontro as cursistas fizeram apresentação do que elas trabalharam nos TPs e a relação que fizeram entre a teoria e a prática. Mostraram trabalhos de seus alunos, vídeos, fotos e livros produzidos.
Avaliamos os encontros através de pequenos relatos e as atividades que a formadora Lenita Fogaça orientou em seu email, recebido a poucos dias, serão realizadas a medida que o tempo das cursitas permitir. Como as orientações chegaram muito tarde, o adiantado do ano e o encerramento das atividades letivas, acertamos que no início de fevereiro, no Ciclo Pedagógico, receberíamos as atividades propostas e elaboraremos novo objetivos para nossos projetos.
Com certeza, daremos continuidade ao GESTAR II - Língua Portuguesa em Parelhas/RN. Todos gostaram muito da didática da formação.
Fizemos uma amiga secreta trocando pequenas lembrancinhas e cartões.

Memorial de Leitura

REVIVENDO MOMENTOS


“Se recordo quem fui ontem me vejo.
E o passado é o presente na lembrança.”
Fernando Pessoa


Este memorial me faz reviver o passado, marcado por acontecimentos importantes que refletem no presente, o qual vem sendo construído com muitos esforços. Nessa perspectiva, pretendo dar ênfase a minha vida estudantil e profissional, atribuindo um significado especial para a elaboração deste trabalho.
Quando nasci meus pais moravam em Braz Cubas - São Paulo, minha mãe deu a luz em Mogi das Cruzes, de onde sou natural. Logo iniciou minha vida de mudanças que seguiria por muitos anos a fora. Quando iniciei meus estudos já morava em Biritiba Mirim, cidade pequena vizinha de Mogi.
Meu primeiro contato com a escola foi aos cinco anos, quando fugi para a escola, bem cedinho da manhã, atrás de uma coleguinha que já estudava. Eu ainda não estava na escola porque meu pai achava que era muito cedo. Minha mãe me achou lá na escola, algumas horas depois, na primeira cadeira, vestida com uma camisolinha vermelha de bolinhas brancas...
Sempre gostei muito de estudar, não lembro de jeito nenhum o nome da minha primeira professora, acredito que o motivo tenha sido um acidente que sofri aos 8 anos, e só lembro a partir de então. Minha segunda professora era Dona Cecilia, de jaleco branco, sua mesa ficava um degrau acima das nossas mesinhas, mas muito amorosa e dedicada. Lembro dela quando leio Uma professora muito maluquinha, de Ziraldo. Não que ela fizesse as loucuras da personagem, mas acredito que o tipo físico, acho.
Como sofri o tal acidente em julho, perdi o resto do ano letivo. Mas, não pensem que parei de estudar não! Minha querida professora mandava as lições, as provas e tudo mais e eu as fazia no hospital mesmo. Fiquei internada mais de 30 dias na capital de São Paulo, e alguns meses na casa de uma tia, para poder fazer o tratamento e só então, pude voltar a escola. Isso, já no fim do ano, com a perna toda engessada. Minha mãe me levava no colo pra sala de aula e lá eu ficava até o término da aula.
No meio tempo que fiquei no hospital, uma enfermeira trazia os gibis que seu filho adorava (e eu também!), caixas de gibis que eu devorava, literalmente. Sempre gostei de ler, qualquer coisa, tudo.
Quando me recuperei, mudamos para o Maranhão. Fiz novos amigos, muitas brincadeiras e plena recuperação. Lembro que lia livros como Ilha Perdida, e ainda, muitos gibis. O Hino Nacional era cantado todo dia, em fila perfilada, onde colocávamos a mão no ombro do colega da frente, para sabermos a distância. Colégio cenecista, boa educação.
Novamente mudamos. Desta vez para Goiás, Anápolis. Ali, já estava na 5ª série, e os clássicos juvenis foram todos lidos por mim. A leitura fez parte de minha vida estudantil todo tempo. Não pensem que lia só livros escolares. Logo comecei a ler romances, daquele tipo Júlia, Sabrina entre outros, que me ajudaram a ler ainda melhor.
A 6ª e 7ª série fiz em Acari/RN, devido a separação de meus pais. Jornais, revistas, gibis e alguns de literatura brasileira fizeram-me companhia nesse período conturbado. Lembro que O Cortiço, de Aluisio Azevedo, me tirou o sono. Não gostei deste livro, como não gosto até hoje!
O final do ginásio fiz em Brasília. Outra mudança, fui morar com meu pai e tentar um estudo melhor. Lá tive contato com livros de Ganymedes José, Elias José, Paulo Coelho e Danielle Steel. Qualquer tipo de leitura é leitura. Faz com que aprimoremos nosso vocabulário e fluência.
Voltei para o Nordeste pela falta de perspectiva, já que o então eleito Presidente Fernando Henrique Cardoso, despediu todos os estagiários, e eu tinha um estágio no Ministério da Integração Regional, que na época tinha como ministro o ilustre Aluisio Alves. De volta para minha casa (parodiando o SBT), fiz o Magistério. Ai sim, me descobri. A educação com certeza seria minha casa. Gostei do curso, ingressei na faculdade e aqui estou na educação. Sempre com ajuda de livros, revistas e jornais. E, agora, a internet. Esse vasto mundo, que se bem usado nos leva a grandes mares de boa leitura.
Letras foi uma rica fonte. Fiz grandes amigos que me iniciaram no mundo dos poemas, onde descobri que sabia escrever, além de ler. Fiz belas poesias, sonhei, criei, e publiquei um jornal junto com meus queridos amigos. O Navegos, nave e egos de Zila Mamede. Grande poetisa (poeta) que tive a honra de estudar, pesquisar e conhecer parte de sua vida. Tive professoras que me levaram a grandes descobertas literárias, que até hoje são companheiras de minha vida. Uma é irmã de nossa querida coordenadora Inês, seu nome Valdenides Cabral, autora de vários livros, que tenho a honra de ter lido.

Escolhi Psicopedagogia para fazer especialização. Sempre quis fazer Psicologia, e na falta de oportunidade, acredito que o que mais chega perto e ainda vai me ajudar no trabalho seja esse curso. Tive oportunidade de ler vários autores diferentes e que me levaram a compreender um pouco mais nossos alunos, como Nadia Bossa e Alicia Fernandes.

Agora, tento uma outra especialização pela Plataforma Freire. Desta vez, em Mídias na Educação, outra área que gosto muito, e através de Moran passei a gostar ainda mais. Enfim, não quero, de jeito nenhum, parar. Quero sempre ler.
Vigotsky, Emília Ferreiro, Descartes, Fernando Pessoa, Florbela Espanca e Cecília Meireles são meus companheiros de viagem. Viagem da leitura, viagem pela leitura. Entre tantos outros que ainda virão, ou que não foram citados nesse pequeno relato.

Rúbia Kátia Azevedo Montenegro
Leitora

sábado, 12 de dezembro de 2009

P. S. Eu te amo

Pessoal, sabe aqueles filmes que você chora sem querer mesmo? Pois esse é um. Chorei tanto hoje a tarde... Filme para pessoas apaixonadas, melosas, emotivas, choronas... sei lá, mas o filme é bom.
Romântico, claro!
Faz com que pensemos no nosso amor, em como viveríamos sem a pessoas amada, o que faríamos após o "afastamento" (o rapaz morre no começo do filme!!!).
Enfim, um filme para um sábado a tarde, quando estamos sozinhos e pensando no amado.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Informações gestaleiras

Chegando o encerramento dos nossos estudos como formadores do GESTAR II, a ansiedade vai despontando e também a saudade dos nossos colegas que apesar de tentarmos manter contato através dos blogs e emails com o encerramento das formações presenciais, tudo ficará mais distante...
Alguns de nós conseguiu encerrar o estudo dos TPs mas outros ainda estão percorrendo o caminho. Mesmo que meu grupo tenha terminado o estudo dos Cadernos, ainda daremos continuidade pois fica faltando algumas horas a serem cumpridas, que serão realizadas na Semana Pedagógica 2010, com plantões pedagógicos na orientação dos professores para o andamento do GESTAR II no ano que vem. Os projetos serão atualizados para serem realizados nas novas turmas.
Nossa formadora da UnB enviou algumas informações sobre o que deve constar em nossos blogs e portifólios para que nossa avaliação seja feita.


1- Memorial (biografia em 1ª ou 3ª pessoa);
2- Reflexão sobre o "locus " do formador e do cursista (escola, cidade, estado);
3- A história de suas leituras (Memorial de leitura);
4- Registro reflexivo sobre as formações (1ª, 2ª e 3ª);
5- Registros reflexivos das formações com os cursistas: fotos, planejamentos, textos, dinâmicas);
6- Apreciação crítica de um livro literário ou teórico por semestre;
7- Construção de um texto teórico por bimestre, dentro do que foi trabalhado nos TPs.

As biografias já estão postadas, inclusive das cursistas;farei a reflexão sobre o GESTAR II no municipio; nosso memorial de leitura será feito ainda esse mês, pois acredito que tenha esquecido desse item, sei lá coisas da memória e do corre-corre do nosso dia; o registro reflexivo da 1ª e 2ª formação já foi feito, tanto que o da 1ª serviu de fomento para a formação das nossas colegas Hilma Liana e Edima Cortes de Currais Novos e o da 3ª formação será feita assim que retornarmos da mesma; sobre a apreciação crítica do livro, apesar de sermos um grupo leitor, ainda somos desorganizadas nesse sentido, faltando registrar; e quanto ao texto teórico... acredito que estou em falta quanto ao mesmo, mas minhas postagens e atividades realizadas nos encontros falam por si só do que foi trabalhado. mas, como burocracia é burocracia, providenciarei o mais rápido possível.

Nosso encontro presencial em Natal será nos dias 17 e 18/12 e até lá espero poder cumprir minhas promessas de campanha! (risos)

Abraços a todos os gestaleiros de plantão que, com certeza, estão lendo esta postagem.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009


Gente, quase esqueci!
Perdão Expedita, mas acredita que eu esqueci de postar a foto da visita que você me fez logo após a 2ª formação em Natal?
Mas, foi esquecimento mesmo, pois vocês acham que eu deixaria de postar foto de pessoas tão ilustre?Ela veio aqui em casa no dia 30/09, a noite, para sintentizarmos as ideias e planejarmos os estudos.
Sucesso Expedita!!!!

Jesus de Miudo - meu professor do tempo do Técnico em Contabilidade


De ídolos e de fãs

No sábado eu saí de Joinville às dez da manhã, fiz escala em São Paulo, de onde parti para o Rio de Janeiro, mais precisamente para o Galeão, por onde cheguei às duas da tarde e de onde saí apenas às vinte e uma e quarenta.
A espera teria sido um enfado se não fosse o jogo do Vasco e Portuguesa que assisti no terceiro piso, entre uma cochilada e outra, batendo um papo com cearenses que dividiram a mesa comigo, todos torcedores do Ceará que, naquele dia, assegurou a subida para a série A do Brasileirão. Parecia que éramos amigos de datas!
Quando terminou o jogo recebi uma ligação do meu Tio Edwílson, o Dudu irmão mais novo de papai, e sua esposa Cássia, filha do saudoso Seu Paizinho. Aliás, foi Cássia quem me recebeu no Rio quando por lá passei na terça-feira, se ocupando em mostrar-me um pouco da cidade e levando esse cabecinha chata ao encontro de Sônia de Chico Velho em sua charmosa e confortável casa no Recreio dos Bandeirantes, numa tal de Barra da Tijuca. Mas isso é motivo de uma próxima postagem.
Na ligação Cássia insistia em saber se eu havia recebido um telefonema.
- De quem, criatura? – eu quis saber.
- De uma pessoa aqui do Rio que é seu fã, rapaz! – era tudo que ela me dizia.
Como meu Tio Dudu e sua esposa Cássia estavam indo à uma festa em casa de Sônia de Chico Velho, aproveitaram e foram me encontrar novamente no aeroporto, para que pudéssemos nos abraçar mais uma vez. Quando eles chegaram, Cássia foi logo perguntando:
- Cadê, a pessoa te telefonou?
- Ninguém me ligou – respondi.
- Pois preste atenção no que eu vou lhe dizer. Essa pessoa está doida para lhe conhecer pessoalmente – falou-me. – Não se admire se de repente ela, a pessoa, aparecer por aqui. Está louca querendo lhe falar.
Aí, marchamos os três para um café. O ambiente, todo decorado com fotografias e pequenas réplicas de aviões que marcaram época, era aconchegante e tinha um bom café. Por lá havíamos passado também na terça-feira, quando esperávamos por minha filha Arianne.
Cássia se impacientava porque o tal telefonema não vinha. Até que, de repente, um sorriso saltou-lhe do rosto e ela exclamou de súbito:
- É ele! Vem ali.
Como eu estava de costas, achei que seria deselegante me virar para ver quem vinha. Então, Romário chegou, deu boa tarde, cumprimentou Cássia com dois beijinhos no rosto e apertou com força a mão do meu Tio Dudu. Olhou para mim e disse com aquela sua voz de língua e plurais entre os dentes:
- Então, peixe, você é o Jesus de Miúdo? Pô, parceiro! Sou maior fã do teu fotoblog.
Naturalmente que eu me levantei a apertei-lhe a mão. Nem que ele quisesse muito eu daria os dois beijinhos nele.
- Rapaz, não perco um dia em seu fotoblog. Gosto de tudo que você escreve, parceiro. Tenho teus dois livros – continuou falando, os olhos marejando. – Mas tu anda meio relapso, né, peixe? Não escreve mais quase nada. Assim deixa a gente com gostinho de quero mais.
- Macho véi, é o tempo que anda curto – respondi sem me alterar.
- E aí, me deixa tirar uma foto contigo, peixe? – perguntou-me.
Confesso que a ideia não me agradou muito, pois não gosto de me expor assim por aí. Mas como ele insistia e eu não tenho o direito de ser indelicado com meus fãs, resolvi aceitar. Não sem antes advertir o tipo de que não quero minha imagem em páginas de álbuns do Orkut. Ele prometeu que não usaria a foto, senão para um quadro que ficaria em sua sala de troféus. Menos mal.
Aí, ele pegou um guardanapo e pediu que eu mandasse um abraço para Romarinho, seu filho. Escrevi com uma letra bem redonda “ao amigo Romarinho, um abraço de Jesus de Miúdo”. E enquanto Cássia recebia e preparava a câmera para a fotografia, ele me dizia que era doido para se igualar a mim no número de filhos. Eu, claro, todo vaidoso, lhe disse que ele fosse tentando e já que filhos não é fácil fazer como gols, talvez um dia conseguisse.
Aproveitei para dar-lhe uma bronca por ele ter jogado no Flamengo e ele, abaixando a cabeça meio triste, pediu desculpas dizendo-se arrependido.
Então ele me pediu que pusesse o meu polegar para cima e que abrisse um sorriso (fã pede cada coisa) e eu atendi o cabra véi nisso também.
Depois da fotografia, pediu o meu e-mail para que pudesse me enviar a foto, como se eu fizesse questão. Ainda se ele fosse acariense, ou descendente desse nosso bom povo...
Por fim, ele ainda ficou uns cinco minutos me bajulando, dizendo do quão simpático e atencioso eu tinha sido e eu, meio a contragosto, dando atenção, claro. Depois foram mais uns cinco minutos agradecendo muito a Cássia por permitir que ele vivesse aquela emoção.
Quem quiser acreditar que foi assim, acredite! Quem não quiser (muitos risos), está aí a foto para mostrar. Só sei que quando nos despedíamos o telefone dele tocou e eu ouvi quando ele saiu, naquele andar de vacilante, dizendo em tom de alegria:
- Rapaz, tu não sabe, parceiro. Adivinha com quem acabei de conversar, de ganhar um autógrafo e fazer uma fotografia?! Cara, com Jesus de Miúdo, lá de Acari do Seridó, peixe!
E saiu olhando para trás, como se não acreditasse que eu estava ali.
Fã tem cada coisa!

Fonte: http://acaridomeuamor.nafoto.net

Desânimo

Olá pessoal!
Estou ficando um pouco relapsa com meus registros... desculpem.
Acredito que a correira do final do ano, muitas atribuições e um pouquinho de cansaço (!) nos deixa assim.
Aproveitei o relato de Inácia, minha cursista do Gestar II - Língua Portuguesa para registrar os dois últimos encontros, estava sem tempo. Não é desculpa pois um professor meu já dizia: "Você dorme? Então tem tempo!"
Recebi um email da minha formadora Lenita Fogaça - UnB, que pede alguns ajustes nos nossos registros gestaleiros, coisas que estão faltando no blog e na formação para que a mesma fique completa, do jeitinho que é pra ser.
Eu e minhas cursistas terminamos o estudo dos TPs. A leitura de todos foi feita, alguns Avançando na Prática de cada um, muitas atividades dos AAAs foram feitas com os alunos.
Iniciamos a aplicação da Avaliação Diagnóstica nas turmas da Profª Inácia e nas da Profª Mariclécia. Acredito que só será possível realizarmos as demais no ano que virá, assim como o início do trabalho dos TPs e AAAs com as turmas vindouras. Sim, pois as professoras querem iniciar o ano letivo de 2010 aplicando o que aprenderam na formação continuada GESTAR II - Língua Portuguesa.
Tentaremos fazer o Memorial de Leitura ainda esse ano, caso não consigamos deixaremos para 2010, após as férias escolares. Combinamos que no Ciclo Pedagógico 2010, reformularemos nossos projetos para adequá-los as novas turmas. O GESTAR II não ficará parado, iniciaremos o ano a plenos pulmões, fazendo com que nossos encontros frutifiquem.
A resenha crítica de um livro será feita, já que somos leitoras habituais, precisando apenas registrar o lemos.
Mesmo tendo terminado o estudo teórico dos TPs, ainda restam horas de Plantão Pedagógico que não foram possíveis de realizar em 2009, o que nada impede de o fazermos no ano que vem para finalizarmos nossas metas de carga horária do curso, e ainda, algumas oficinas.
O municipio de Parelhas está orgulhoso de suas cursistas que estudaram com afinco seu material, mesmo não podendo dar por encerrado sua formação ainda nesse ano. exemplo de outros municipios estamos muito adiantados e dando bons resultados através da realização das atividades propostas nos encontros.
Nos dias 17 e 18 de dezembro estaremos em Natal, apresentando o que foi realizado para nossa formadora e demais professores empenhados nessa formação.

12º Encontro de Língua Portuguesa

"Mais uma vez nos reunimos para trocarmos ideias sobre o avançando na prática individual. Iniciamos com uma mensagem, assistimos a um slide e logo a seguir recebemos o último módulo, debatemos sobre a argumentação trazida por ele e comentamos algumas atividades do AAA6.
Prosseguindo fizemos algumas oficinas e socializamos juntos. Pra encerrar recebemos mais uma mensagem de autoestima."

Inácia

Relato TP2 - Inácia

Ao terminar a leitura do TP2, composto das unidades 5, 6, 7 e 8, cheguei a seguinte conclusão:

Nas duas primeiras unidades deste TP percebi que as gramáticas estão classificadas em vários tipos, sendo essencial o estudo da reflexão, expressão de ideias e do questionamento através da construção do significado feita pelo aluno e mediada pelo professor. Considerando que o usuário da língua precisa saber mais do que as regras de construção de frases, períodos e orações para ter uma competência comunicativa, o professor deve descrever-lhe como é e como funciona a língua que ele utiliza e levá-los a observar os fatos. Dessa forma, permite ao discente desenvolver suas habilidades discursivas e sua capacidade de não só interpretar um simples texto, mas o mundo que o rodeia. O docente precisa ter em mente um objetivo e adotar uma mudança de atitude proporcionando ao aluno um ensino/aprendizagem que vise a desenvolver suas habilidades, demonstrando as principais diferenças entre os vários registros para que ele saiba reconhecê-lo e utilizá-lo levando-o a pensar, raciocinar, desenvolver o pensamento científico e a capacidade de análise. Deste modo, o conceito de erro não seria mais um problema do aluno para a sistematização da língua e sim, o deixaria apto a compreender o funcionamento dos registros linúísticos lembrando que cada um obedece a uma regra intrísseca, competente e eficaz. Compreende-se assim que a língua não é um conjunto de regras, mas um conjunto de usos determinado pelo contexto. O que precisa ficar claro é que a norma culta é uma espécie de ascensão e deve ser usada na escola como uma maneira de adequá-la ao contexto para que ele possa sociabilizar-se, compreender, ser compreendido, enfim, interagir.


Da 3ª unidade deste TP pode-se dizer que toda a produção do homem carrega a sua história de humanidade e tem na arte a sua marca de sujeito. Segundo Jorge Luiz Borges ao se referir a Literatura dizia que a mesma "não é como um trem que anda na superfície; é como um rio que corre no subterrâneo e depois emerge numa certa altura, e a pessoa não sabe o que leva consigo." Mesmo sem perceber o homem emerge e retira a essencia que o faz humano, pois de fato a história da humanidade repousa na literatura. A história da alma da humanidade com seus sofrimentos, ilusões, revoluções e derrotas está na literatura. A arte permeia todos os caminhos trilhados pelo homem por ser de fato, a essência humana, devendo ser sempre objeto de seu interesse, principalmente no universo escolar.


Em sua última unidade podemos inferir que as figuras de linguagens são recursos empregados para valorizar o texto, tornando a linguagem mais expressiva. São formas diferentes de expressar experiências comuns conferindo originalidade, emotividade ou poeticidade ao discurso. É uma linguagem figurada que revela a originalidade de quem a produz. Para entender deve-se fazer um estudo sobre o ocasional aproveitando-se do caráter polissêmico da linguagem.